Publicidade Riachaonet
AcauãDestaquesMunicípiosTodas as Notícias

Acauã: Laudo confirma que mulher morta pelo próprio filho sofreu traumatismo craniano

Ela foi encontrada morta há quase dois meses boiando em um riacho na zona rural de Acauã

anuncio17 UNIFSA

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que Amaralina Ramos Coelho sofreu traumatismo craniano. Ela foi encontrada morta há quase dois meses boiando em um riacho na zona rural de Acauã, após o filho confessar ter matado a própria mãe.

O delegado Cícero Oliveira aguardava o laudo para concluir o inquérito policial. Segundo ele, o resultado do exame coincide com o depoimento do suspeito José Augusto, que confessou ter matado a mãe com pauladas na cabeça.

Amaralina Ramos Coelho — Foto: Divulgação/PM

“Estou concluindo o inquérito e esta semana vou remeter o caso à justiça”, disse o delegado.

O filho de Amaralina encontra-se internado em um hospital psiquiátrico em Teresina, por determinação judicial. O delegado explicou que a medida é uma antecipação da aplicação de uma medida de segurança devido aos problemas psiquiátricos apresentados pelo jovem.

“Essa internação aconteceu em virtude do estado de saúde mental dele. Após a instrução processual, constatando a culpa dele, será aplicada a medida de segurança. Então essa internação provisória é uma espécie de prisão temporária para o deficiente mental”, explicou o delegado.

O crime

Amaralina morava com o filho no povoado Bom Nome, zona rural de Acauã, e foi vista pela última vez no dia 6 de maio, subindo na garupa de uma moto pilotada pelo filho. Familiares procuraram a delegacia para registrar o desaparecimento dela três dias depois.

Ao conversar com a polícia, o filho teria dito aos policiais que matou e enterrou a mãe em um matagal próximo a casa, mas o corpo não foi encontrado no local descrito por ele. O suspeito teria dito ainda que assassinou a mãe com uma paulada na cabeça após uma discussão, mas ele não revelou o motivo da briga.

Antes de ser encontrado, o corpo da vítima ficou 12 dias desaparecido.

Fonte: Lucas Marreiros e Catarina Costa, G1 PI

Botão Voltar ao topo

Adblock detectado

Você está usando um bloqueador de anúncios.