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Advogado acusado de matar cabo do Exército tem crime reconstituído em Picos

Durante a reprodução simulada, acusado e testemunhas apresentaram suas versões do crime, que serão comparadas com os dados científicos coletados anteriormente pela perícia criminal

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Na noite desta terça-feira (14), autoridades de Picos realizaram a reprodução simulada do assassinato do cabo do Exército Brasileiro, Arione de Moura Lima, ocorrido em 2010 no Conjunto Cohab. O acusado de ser o autor do crime, o advogado Jefferson de Moura Costa, participou da reconstituição junto com testemunhas e representantes da Polícia Civil, Ministério Público, Perícia Criminal e da Delegacia de Homicídios, Tráfico de Drogas e Latrocínio (DHTL).

Durante a reprodução simulada, acusado e testemunhas apresentaram suas versões do crime, que serão comparadas com os dados científicos coletados anteriormente pela perícia criminal para esclarecer a dinâmica do fato. O resultado será apresentado em um laudo que será encaminhado para a autoridade policial e para apreciação do Ministério Público e da Justiça.

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O advogado de defesa, Gleuton Portela, afirmou que Jefferson de Moura Costa agiu em legítima defesa ao disparar a arma que matou o cabo do Exército, após se sentir ameaçado por uma suposta agressão. O acusado já foi preso pelo homicídio em 2010, mas foi solto e ainda não houve julgamento do caso.

Advogado Jefferson Moura Costa (Foto:Reprodução/Facebook)
Advogado Jefferson Moura Costa (Foto:Reprodução/Facebook)

Jefferson Costa também tem em sua ficha criminal outros casos, como um acidente em 2011 que resultou na morte de três pessoas, um episódio de assédio a uma mulher em um restaurante em 2012, e uma condenação em 2021 por estupro de uma faxineira em um apartamento na zona leste de Teresina.

Relembre o crime

Arione de Moura Lima tinha apenas 22 anos quando foi assassinado no dia 25 de abril de 2010, por volta das 19h45min, com um tiro no tórax. O advogado identificado como Jefferson Moura é acusado de matá-lo. De acordo com um familiar da vítima, que preferiu não se identificar, o advogado era amigo da família e frequentava a casa de Arione devido à proximidade com o pai do jovem.

Segundo o relato, uma discussão entre o pai da vítima e o advogado em um bar teria motivado o crime. Dias depois, enquanto Arione conversava com amigos em frente à casa dos pais, o advogado passou de carro pelo local e o chamou. Arione se aproximou e colocou o braço no capô do carro, momento em que Jefferson sacou uma arma e disparou contra o jovem.

Após ser atingido, Arione tentou correr para dentro de casa, mas acabou caindo em um terreno baldio próximo. O advogado fugiu do local e se entregou à polícia apenas alguns dias depois.

A família da vítima acredita que Jefferson Moura tinha a intenção de atingir a irmã de Arione, já que antes do crime ele teria ligado para a jovem perguntando onde ela estava. O familiar da vítima ainda afirmou que a família deixou a cidade devido ao medo do advogado, que era conhecido na região por ter cometido outros crimes.

O advogado alegou legítima defesa, mas as testemunhas presentes no momento do crime negaram qualquer tipo de agressão por parte de Arione.

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