Agentes penitenciários de Picos aderem a greve por tempo indeterminado
[ad#336×280]Os agentes penitenciários do presídio de Picos, José de Deus Barros, aderiram à greve iniciada na última segunda-feira,24, por tempo indeterminado. Após mais de uma semana, as atividades na penitenciária picoense continuam paralisadas. No entanto, alguns serviços continuam em funcionamento, pois diante da situação que é caótica, os servidores temem que uma paralisação total venha a acarretar um rebelião dos presos.
A penitenciária José de Deus Barros dispões atualmente de apenas quatro agentes penitenciários por plantão para atender a demanda que é estimada em mais de 300 presos. O número apresentado é insuficiente, o que denota uma situação de fragilidade.
O agente penitenciário e supervisor de plantão, Ênio Maniçoba, destaca que as atividades desempenhadas na penitenciária de Picos pararam quase que totalmente. “As visitas familiares ainda continuam porque entendemos que a suspensão das mesmas poderia causar revolta nos presos. De uma forma que eles quebrariam totalmente a cadeia, mas as assinaturas de intimação, de citação, retirada dos presos para praticamente qualquer atividade estão paradas”, disse o agente.
A paralisação total das atividades no presídio de Picos ainda é uma possibilidade a ser acertada que terá novos rumos após a reunião nesta terça-feira, 02, que define as próximas diretrizes.
Para o agente Antônio José caso o pedido não seja aceito “a partir da quinta as atividades serão totalmente paralisadas, mesmo diante da possibilidade de rebelião”, afirmou.
Reivindicação
Os agentes e policiais civis do Piauí reivindicam por um reajuste salarial em 10% que já havia sido acertado com o então governador Wilson Martins e caberia ao atual gestor Zé Filho apenas cumprir o acordo feito pelo antecessor. No entanto, Zé Filho já anunciou que o reajuste será suspendo devido a situação de fragilidade pela qual o Estado passa.