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Agentes penitenciários de Picos paralisação suas atividades por 24 horas

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[ad#336×280]Após a presidenta Dilma Rousseff vetar o projeto de lei 87/2011 que asseguraria o porte de arma dos agentes penitenciários fora do horário de serviço, que foi aprovado pela Câmara dos Deputados e no Senado, os agentes de Picos como um ato de protesto realizaram durante todo o dia de hoje (30) seguindo  até a meia-noite uma paralisação de advertência.

“Ela seguiu uma orientação do Ministério da Justiça, que segundo eles com aprovação do projeto estarão colocando mais armas nas ruas, como se nós fossemos uma pessoa comum, mas não somos, representamos o estado quando estamos de serviço e estamos diretamente próximo ao detento, não vamos colocar armas nas ruas como cidadão comum e sim como agente penitenciário e estamos totalmente capacitados para portar arma”, explica o representante do Sindicato dos Agentes Penitenciários e Servidores Administrativos das Secretarias da Justiça e de Segurança Pública do Estado do Piauí – SINPOLJUSPI- em Picos, Joseflar Adeládio de Moura.

Agentes penitenciários ficarão parados até a meia-noite-Foto: Romário Mendes
Agentes penitenciários ficarão parados até a meia-noite-Foto: RIACHAONET/Romário Mendes

A legislação estadual do Piauí permite que o agente penitenciário use arma fora do serviço, porém o sindicalista quer também o uso da arma nacionalmente. “Tem agentes que moram em Teresina que moram em Timon, ou seja, é outro estado, então ele fica vulnerável e quando volta pra casa ele tem que deixar sua arma em Teresina, porque o porte de arma é estadual”, conta.

Os agentes reivindicam também as superlotações dos presídios e pedem rapidez na construção dos novos presídios, uma vez que as obras estão paradas. A quantidade mínima de agentes também é lembrada pela classe e equipamentos básicos de segurança, como colete e escudo.

De acordo com o agente, as atividades internas estão ocorrendo normalmente, como segurança, abastecimento de água, alimentação e atendimento médico de urgência e emergência. Porém atividades externas foram suspensas, como atendimento a advogado, visita familiar e íntima e recebimento de presos de outras delegacias para o presídio.

Segundo Joseflar, uma reunião será marcada para o dia 20 ou 21 com a Federação Nacional dos Servidores Penitenciários (Fenaspen) para deliberar uma possível greve nacional em virtude do veto, como também para reivindicar melhorias para classe.

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