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“Ainda estou em êxtase”, diz picoense Luís Carlos sobre medalha paralímpica

Depois das paralimpíadas, Luis Carlos irá disputar um mundial na Dinamarca ainda neste mês de setembro.

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Luis Carlos Cardoso é o piauiense que fez história nas Paralimpíadas de Tóquio 2020. Na disputa da canoagem de velocidade na categoria KL1, ele conquistou a medalha de prata com o tempo de 48s031. Após o encerramento dos jogos paralímpicos, Luis Carlos conta que ainda está em êxtase com a medalha paralímpica.

“Eu ainda estou em êxtase com tudo que aconteceu, por mais que eu sonhasse, que eu desejasse, eu sabia que eu tinha essa possibilidade de conseguir chegar com o trabalho que eu já vinha construindo, mas depois que você chega, você fica se perguntando: ‘caramba, cheguei, agora eu sou medalhista paralímpico’. Está caindo as fichas aos poucos e eu estou entendendo realmente agora, além de tantos títulos mundiais, que eu sou medalhista paralímpico”, conta Luis Carlos.

Sendo o primeiro piauiense a conquistar uma medalha paralímpica em toda a história dos jogos, Luís Carlos explicou o que faltou para levar o ouro para casa. O canoísta ficou atrás do húngaro Peter Kiss que confirmou seu favoritismo para a disputa.

“A gente já tinha uma ideia de que o húngaro teria a possibilidade de ganhar a paralimpíada pelo tempo que ele estava fazendo, antes de ir para Tóquio eu estava treinando com ele na Hungria e a gente já imaginava que ele poderia fazer isso. É um cara novo, a gente ainda está sendo muito avaliado na questão da classificação com a dele, mas eu creio que com algumas mudanças que eu vou fazer talvez eu tenha a possibilidade de baixar ainda mais o tempo e quem sabe pegar ele na próxima paralimpíada e conseguir chegar ao pódio mais rápido”, comenta o medalhista.

Luis Carlos Cardoso conquista medalha de prata nas Paralimpíadas de Tóquio Imagem: Ale Cabral/CPB

Depois das paralimpíadas, Luis Carlos irá disputar um mundial na Dinamarca ainda neste mês de setembro. Após isso, ele deve voltar para o Piauí e seguir com os treinamentos para a próxima edição dos jogos paralímpicos em 2024.  

“Nesse final de semana agora eu estou indo viajar para Dinamarca para competir o mundial, ainda não estou de férias, voltando do mundial eu estou indo para o Piauí para curtir a família e logo depois já vou começar o ciclo pensando em 2024, com certeza vai ter muitas modificações e o bom é que tem essa possibilidade de melhorar e a gente está trabalhando cada vez mais pensando no que pode melhorar tanto na minha questão física, como a questão de embarcação também”, finaliza o piauiense.

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