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Antes de greve, Bolsonaro desiste de cortar orçamento no MEC, dizem aliados

A ordem foi passada por telefone ao ministro da pasta, Abraham Weintraub, nesta tarde.

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Na véspera do que se desenha como a primeira grande greve do seu governo, com manifestações agendadas para amanhã em universidades e escolas de 26 estados e do Distrito Federal, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) determinou hoje que não haja mais cortes orçamentários no Ministério da Educação (MEC).

A ordem foi passada por telefone ao ministro da pasta, Abraham Weintraub, nesta tarde. Líderes de quatro siglas reunidas com o presidente no Palácio do Planalto presenciaram o telefonema e confirmaram a informação ao UOL.

Bolsonaro e Abraham Weintraub, segundo ministro da educação do governo Bolsonaro
Bolsonaro e Abraham Weintraub, segundo ministro da educação do governo Bolsonaro

A decisão também foi confirmada à reportagem pelo líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (PSL-GO).

“O presidente ligou para o ministro na nossa frente e pediu para rever. O ministro tentou contra-argumentar, mas não tem conversa”, afirmou Waldir.

O deputado afirmou que não haverá redução em outras pastas para compensar o dinheiro que não será mais retirado da Educação.

Ainda não se sabe como será feito o anúncio do recuo. Há três possibilidades aventadas:

  • um anúncio de Bolsonaro nas redes sociais
  • que o ministro Weintraub fale no plenário da Câmara amanhã
  • que o Ministério da Educação convoque uma entrevista coletiva

O MEC não havia se manifestado sobre o assunto até o fechamento deste texto.

*Colaborou Ana Carla Bermúdez, do UOL, em São Paulo

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