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Caso Carlos Rocha: Suspeitos de envolvimento no assassinato saem da cadeia por inexistência de provas

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[ad#336×280]Após a realização da audiência de instrução dos supostos envolvidos na morte de Carlos da Silva Rocha, 27 anos, assassinado à tiros nas proximidades do Motel Fama 1, no bairro Ipueiras, em março de 2014, os acusados: José Fontes Caminha, vulgo “Gadinho”, Antônio Marques e “Raimundo do Frango” como são mais conhecidos, foram liberados do presídio  após inexistência de provas que comprovassem a participação dos mesmos no crime.

Raimundinho do Frango, Antônio Marques foram presos na Operação Monte Carmelo deflagrada em maio de 2014, e Gadinho estava detido desde dezembro de 2014, autuados somente pela acusação de terem participado do homicídio que tirou a vida de Carlos Rocha.

IMG_3189O promotor da 1ª Promotoria de Justiça de Picos  Marcelo de Jesus Monteiro Araújo, explica que  as pessoas citadas haviam sido autuadas pelo crime de extorsão seguido de morte. “O crime que vitimou Carlos não foi de extorsão seguido de morte como havia sido denunciado ao Ministério Público, as provas existentes dão conta que se trata de um crime de homicídio qualificado. Em relação à Gadinho e Raimundinho do Frango não existiram provas para uma condenação dos mesmos e nem para a sua manutenção na prisão.”

Em depoimento perante à juíza da 5ª Vara Criminal de Picos, Nilcimar Rodrigues Araújo, um dos réus identificado por José Edson confessou ter feito quatro disparos contra a vítima. O mesmo ainda relatou ter sido ajudado por outro réu, “o Olavo”, e ambos teriam cometido o crime  após o plano que segundo eles foi montado. José Edson e Olavo se encontram presos na penitenciária de Picos, José de Deus Barros.

Prisão de Antônio Marques

Antônio Marques foi uma das pessoas presas na Operação Monte Carmelo, ocorrida em maio do ano passado. O mesmo foi detido sob a acusação de ter envolvimento direto com a morte de Carlos Rocha, irmão do “Coelho”.

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O promotor Marcelo Monteiro ressalta que no entendimento do Ministério Público, Antônio Marques deveria permanecer preso devido em sua residência ter sido encontrada uma das armas utilizadas no crime, como comprovado pela perícia policial.  “Antônio Marques estaria envolvido neste crime, após a localização desta arma”, afirmou o promotor.

Um Desembargador do PI após apreciar um habeas corpus deliberou à soltura de Antônio Marques.

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