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Cabo do BOPE é executado em Teresina; Polícia prende suspeitos

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Policiais do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) prenderam cinco suspeitos de assassinar o cabo do Bope, Claudemir Sousa, 32 anos, na noite de ontem (06), no bairro Saci, zona Sul de Teresina. De acordo com o delegado, Carlos César Camelo, a morte foi encomendada.

“O que ocorreu foi gravíssimo…um policial militar morto. Isso é um atentado contra o próprio Estado. Toda as polícias se mobilizaram para fazer diligências. Tivemos uma conjuntura de informações que levaram a prisão deles. Falta apenas a prisão de um. Eles são executores confessos. Um deles usava tornozeleira e isso não dá ensejos a defesa ou a negação da autoria”, explica Camelo.

O mandante foi identificado como Leonardo- que é funcionário da Infraero-  e teria oferecido R$ 20 mil aos executores. Um taxista também está entre os envolvidos.

“O taxista conhecido como Beto foi o intermediário. Ele é do mundo do crime, envolvido com a bandidagem e malandragem da zona Sul de Teresina. O mandante foi preso agora pela manhã em um apartamento no Cristo Rei, zona Sul”, explica o coordenador do Greco.

O secretário estadual de Segurança, Fábio Abreu, participou ativamente da busca aos suspeitos e revelou que, anteriormente, as equipes tinham recebido informações de que criminosos planejavam a morte de um policial.

“Infelizmente, as informações eram muito vagas. O que ocorreu foi um fato lamentável. Ontem, recebemos essa notícia triste e infelizmente tivemos que encará-la. Fomos ao local e as informações foram aparecendo. O fato de um dos suspeitos estar com tornozeleira eletrônica facilitou muito”, explica Abreu.

O secretário revela que uma pistola e dois revólveres usados na execução foram apreendidos, bem como o carro utilizado na fuga, que havia sido roubado. Os suspeitos prestam depoimento na sede do Greco e está sendo levantada a informação de que o crime teria sido passional.

“A motivação revelada por alguns teria sido ciúmes. O policial teria um relacionamento amoroso com uma mulher ou ex-mulher do mandante. São informações muito preliminares e que precisam ser esmiuçadas. Muitas provas ainda serão colhidas, mas o flagrante já está em andamento no Greco. Não temos nenhuma dúvida de que esse pessoal foi o responsável pela morte do policial Claudemir”, acrescenta o coordenador do Greco.

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Leonardo foi apontado como o mandante

Claudemir Sousa era lotado no Bope e chegou a fazer parte da Força Nacional de Segurança. Ele foi executado ao sair da academia.

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“Os executores são criminosos das vilas do entorno do bairro Promorar, na zona Sul. Eles já são envolvidos em outras mortes, assaltos… o mandante, a partir do momento, que quis executar a vítima, procurou o intermediário, no caso o taxista, e foi esse taxista que arregimentou os executores. Foram feitos encontro entre eles. O taxista chegou a revelar que levou o Leonardo a esses encontros com os executores para articular a trama criminosa”, finaliza o coordenador do Greco.

Os presos devem ser apresentados à imprensa em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (07).

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