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Câmara aprova fim de punição para municípios que estourarem limite de gasto com pessoal

Texto agora segue para sanção presidencial

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A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (5) projeto que pode livrar de punição os municípios que passarem do limite com gastos de pessoal.

O texto segue para sanção presidencial.

O projeto aprovado altera a Lei de Responsabilidade Fiscal para acrescentar que os municípios que tiverem redução de repasses do Fundo de Participação dos Municípios de 10% ou mais não poderá sofrer sanções se ultrapassar o limite de 60% com gasto de pessoal.

Também ficam isentos das sanções se houver diminuição de repasses pela queda de royalties e participações especiais.

Hoje, caso ultrapasse o teto e não o restabeleça em até oito meses, o município fica impedido de receber transferências voluntárias, obter garantia e contratar operações de crédito.

“Essa lei é uma lei dura, mas é uma lei que conseguiu enquadrar os municípios para não levar para uma quebradeira geral. Se continuarmos fazendo esse tipo de alteração, de flexibilização, nós podemos estar condenando os municípios em não conseguirem pagar suas contas no fim do mês”, criticou Joaquim Passarinho (PSD-PA).

Votaram a favor da proposta 300 deputados, sendo apenas 46 contrários.

“Essa questão de gastos de pessoal é o núcleo central da Lei de Responsabilidade Fiscal. Quando se abre uma exceção para que variações de receitas para se flexibilizar as punições nós estamos abrindo aqui uma porteira para qualquer desculpa de impacto de receita dos municípios seja flexibilizado as sanções”, afirmou o deputado Pedro Paulo (DEM-RJ).

Já o deputado Bebeto (PSB-BA) defendeu a proposta. “Inverdades estão sendo difundidas, ele não objetiva flexibilizar a Lei de Responsabilidade Fiscal. O centro do projeto é que quando haja por parte do governo federal por exemplo uma desoneração exagerada da folha de pagamento com impacto em estados e municípios na formação do FPM ou que haja crise que assole aquele município que efetivamente os prefeitos não sejam penalizados”, disse.

Fonte: Folha

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