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Caminhoneiros continuam sem descarregar milho na Conab

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[ad#336×280]Reivindicando que a Lei 11.442 seja cumprida, que diz que a partir da 5ª hora parada os profissionais têm o direito de receber R$ 1 a cada tonelada/hora, cerca de 20 caminhoneiros continuam sem descarregar o milho na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em Picos. A paralisação iniciou na última segunda-feira (10) e segue por tempo indeterminado.

Na manhã desta quarta-feira (19), os caminhoneiros protestaram em frente ao prédio do órgão, nas margens da BR 316. Eles usaram cartazes e os caminhões foram colocados na Via lateral da BR para chamar atenção da população. A mobilização foi acompanhada pela PRF.

Segundo o advogado do grupo, Raphael Vidoretti , a situação dos motoristas é agravante, uma vez que eles já estão aqui há mais de 17 dias aguardando o descarregamento dos caminhões. “Eles só estão querendo receber o que a lei determina como direito deles, que é R$ 1 a cada tonelada/hora parada após a 5º hora deles a chegada aqui”, informa.

Caminhoneiros protestaram na manhã desta quarta-feira -Foto: Romário Mendes
Caminhoneiros protestaram na manhã desta quarta-feira -Foto: Romário Mendes

Segundo o advogado, a empresa vem se recusando de toda a responsabilidade de pagamento. “Sendo que ela pede uma demanda muito grande de caminhões e não dá conta de descarregar essa demanda toda, ou seja, hoje encontramos mais de 23 caminhões na rua, sendo que só descarrega dois caminhões por dia”, conta.

Caminhões parados em frente a Conab-Foto: Romário Mendes
Caminhões parados em frente a Conab-Foto: Romário Mendes

Ele informa que a responsabilidade de pagamento aos caminhoneiros é da Conab. Segundo ele, o problema foi causado no órgão, no descarregamento. “Já tentamos contato, tanto com a Conab aqui na unidade de Picos, como na unidade do polo no Piauí e em Brasília, mas ainda foi resolvido”, frisou.

Oriundos dos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Bahia, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Ceará e estão há 17 dias parados na cidade sem descarregar o produto.

Falta de espaço obrigam os caminhoneiros cozinharem próximo ao esgoto -Foto: Romário Mendes
Falta de espaço obrigam os caminhoneiros cozinharem próximo ao esgoto -Foto: Romário Mendes

Eles alegam que estão sendo prejudicados financeiramente com a demora, além de estarem há muito tempo longe de suas famílias. Os motoristas foram fretados pela transportadora Giro Certo.

Outro lado

Francisco Sobrinho, gerente da Conab em Picos -Foto: Romário Mendes
Francisco Sobrinho, gerente da Conab em Picos -Foto: Romário Mendes

O gerente da Conab, Francisco Sobrinho, conta que o órgão não tem nada a ver com essa situação e o problema deve ser resolvido com a empresa Giro Certo. “A greve não é contra a Conab, temos aqui um efetivo de trinta homens da Brasil Avanti para descarregar os caminhões e eles estão reivindicando suas diárias junto à empresa Giro. Estamos de portões abertos a disposição dos caminhoneiros, informa.

Segundo ele, o maior prejudicado com esse problema é o produtor rural. Ele informa que desde quarta-feira (12) as vendas estão paradas.

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