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Caso Edilson da Granja: Suspeitos de homicídio começam a ser interrogados nesta terça (20)

De acordo com o delegado, nenhum confessou o crime, mas a materialidade dos fatos aponta a participação dos três na morte do empresário. Acompanhe o vídeo.

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Durante coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (19), na Central de Flagrantes, o delegado responsável pela Delegacia de Homicídios, Tráfico de Drogas e Latrocínio – DHTL, Agenor Lima Jr., informou que os suspeitos pela morte do empresário Edilson Gonçalo de Oliveira, o Edilson da Granja, começam a ser interrogados nesta terça-feira (20).

De acordo com o delegado, nenhum confessou o crime, mas a materialidade dos fatos aponta a participação dos três na morte do empresário, que aconteceu no dia 28 de dezembro de 2019.

Empresário Edilson Gonçalo de Oliveira, o Edilson da Granja

“Após serem recolhidas as imagens, conseguimos identificar os executores e, a partir disso, conseguimos chegar ao mandante. Até o momento nenhum confessou o crime, pois eles ainda serão interrogados. Estávamos realizando os últimos procedimentos para que a gente possa interrogar eles com todas as informações que precisamos. Dependendo do que eles falarem nos interrogatórios, talvez haja acareação”, disse Agenor Júnior.

Delegado Agenor Lima, DHTL (Imagem: Jaqueline Rajner)

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Há alguns meses, por outros crimes, o primeiro suspeito foi detido pela Polícia Militar. O segundo foi pego recentemente, após a Justiça conceder mandado de prisão preventiva. Ambos pegos em Picos. E o terceiro, o ex-funcionário da granja, suspeito de ser o mandante do crime, foi detido na última sexta-feira (16), após uma ação conjunta da DHTL e da Polícia Civil do Pernambuco, na cidade de Juazeiro-BA.

Este último, de acordo com o delegado, demandou grande esforço em sua captura, pois mudava de cidade e, mesmo trabalhando, não possuía vínculo formal de trabalho com nenhuma empresa, a fim de se esquivar das ações policiais. “Chegou a residir em Natal-RN e, por último, estava em Juazeiro da Bahia-BA”.

Os dois suspeitos pela execução já possuem passagem pela polícia. Já o “mandante” não. Agenor Lima Jr. ressaltou o trabalho da PM na elucidação dos envolvidos no crime através das imagens de segurança de estabelecimentos vizinhos. Segundo ele, as informações apontam para o crime de latrocínio.

“Até então todos os indícios, informações e depoimentos apontam para o crime de latrocínio . Geralmente, crimes dessa forma apontam para pessoas que tenham conhecimento sobre a circulação de dinheiro do estabelecimento comercial. Começamos a investigar nesse sentido”, falou.

Uma arma foi encontrada com um dos envolvidos e a Polícia Civil suspeita que ela tenha sido utilizada no crime “Mas ainda iremos comparar com exames periciais”, disse. Os suspeitos de execução estão na Penitenciária José de Deus Barros e o demandante está na Central de Flagrantes.

Agenor Júnior pontuou que, muitas vezes, a polícia é cobrada a dar uma resposta imediata, contudo, é preciso que haja cautela para que o trabalho de investigação seja bem feito.

“Muitas vezes somos cobrados por alguma informação que a gente não presta. Somos cobrados pela imprensa, a imprensa é cobrada pela população, e muitas vezes aparenta que não queremos dar a informação. Mas sempre demoramos um pouco mais porque preferimos realizar um trabalho bem feito como o realizado agora”, frisou.

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