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Caso Emídio: Preso na Operação Mandacaru é libertado

[ad#336×280]Um dos cinco homens presos a pedido da equipe que investiga o assassinato do ex-vereador Emídio Reis foi libertado na terça-feira (02). Há 18 dias, Wanderley José de Sá, assessor do vice-prefeito de São Julião, José Francimar (PP), cumpria prisão temporária na Casa de Custódia de Teresina.

A equipe da GRECO (Grupo de Repressão ao Crime Organizado) acreditava no envolvimento de Wanderley no crime. Entretanto, após a prisão e interrogatório dos cinco acusados, os próprios delegados pediram a soltura do preso.

“Podemos dizer que a pessoa que foi solta contribuiu com as investigações. Ele estava preso temporariamente. A partir de agora, vamos ficar apenas com os que comprovamos ter participação no crime”, explicou o delegado Menandro Pedro, comandante da Greco, sem informar qual dos presos foi posto em liberdade.

O advogado Joaquim Cipriano é quem confirma. “O Wanderley, um dos presos na Operação Mandacaru, saiu ontem”, disse por telefone a O DIA. Após deixar a casa de Custódia, Wanderley José viajou direto para São Julião, onde foi visto ainda na noite de ontem (02).

Sepulamento de Emídio Reis em São Julião – Foto: Arquivo

“Esse é mais um caso em que a polícia prende para investigar ao invés de investigar antes de prender”, critica o advogado.

O Tribunal de Justiça do Piauí deve julgar até a próxima semana os habeas corpus que pedem a libertação dos demais presos na Operação Mandacaru, deflagrada no dia 15 de março. Entre eles está o vice-prefeito de São Julião, José Francimar. O inquérito da Polícia Civil aponta o político como o mandante da execução de Emídio Reis.

Entenda o caso

Emídio Reis desapareceu no dia 31 de janeiro deste ano. Executado com dois tiros, foi enterrado em uma cova rasa cavada em meio a um matagal. Um vaqueiro achou o corpo por acaso quatro dias depois.

Exames feitos do Instituto Médico Legal (IML) de Teresina apontam que ele recebeu um tiro no joelho e outro na nuca. Os legistas também encontraram terra nas vias respiratórias, indicativo que a vítima pode ter sido sepultada ainda com vida.

Disputa política. Essa é a causa apontada para a execução do ex-vereador. Ele ameaçava a estabilidade política e financeira da organização liderada por Francimar Pereira.

Fonte: Portal O Dia

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