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Caso Emídio Reis: Júri Popular começa com tumulto

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Um dos julgamentos mais aguardados da região de Picos, que trata do assassinato do ex-vereador de São Julião Emídio Reis da Rocha, teve início na manhã desta terça-feira, 19, com pelo menos uma hora de atraso. A sessão do Tribunal do Júri Popular que estava prevista para ter  início às 9h, só começou por volta de 10h20min, e foi marcada por tumulto na chegada do réu, José Gildásio de Brito, 39 anos, ao Fórum Helvídio Nunes de Barros.

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Familiares do ex-vereador gritavam pedindo Justiça. Os agentes penitenciários que faziam a segurança do acusado, tiveram que às pressas o levar para uma sala nas dependências do Fórum, aguardando o início do julgamento.

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A audiência é presidida pela juíza da 5ª Vara da Comarca de Picos, Nilcimar Rodrigues de Araújo. Ao todo, sete testemunhas entre acusação e defesa serão ouvidas. Posteriormente o réu será interrogado, e em seguida acontecem os debates. A expectativa é que o julgamento dure mais de um dia.

O acusado José Gildásio de Brito é o primeiro dos quatros acusados de envolvimento na morte do ex-vereador que será julgado. O mesmo é apontado nas investigações como um dos três executores do crime.  Os outros três são: José Francimar Pereira, Antônio Sebastião de Sá e Válter Ricardo da Silva.

Expectativas da defesa e acusação

A acusação do caso é feita pelo assistente Herval Ribeiro e pelo promotor do Ministério Público, Marcelo de Jesus Monteiro.

O assistente de acusação Herval Ribeiro acredita que na condenação do réu. “Existem provas concretas, robustas e cristalinas que o mesmo participou do planejamento, do sequestro, esteve no momento em que a vítima foi morta e também colaborou para enterrar a mesma, que, diga-se de passagem, foi enterrada viva”, disse o assistente.

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Herval ainda acrescentou que a pena máxima para os crimes aos quais José Gildásio de Brito responde é de 41 anos, correspondente à homicídio qualificado, sequestro e ocultação de cadáver.

Já a defesa do caso é representada pelo assistente Gleuton Portela. O mesmo disse que durante o julgamento será demonstrada a inocência do réu.

“A tese da defesa é a tese do que está no processo. Acreditando a defesa que existem provas, mais que suficientes, da inocência do Gildásio. Hoje vocês vão tomar conhecimento do que aconteceu no dia 31 de janeiro de 2013.A própria quebra do sigilo telefônico eu exigi que no final fosse apresentado. A polícia tinha desde maio e só foi apresentar ontem, depois da defesa insistir muito. Depois disso estou tranquilo e vou comprovar hoje a inocência do José Gildásio e a injustiça, porque já são mais de três anos preso”, garantiu o advogado de defesa, que afirmou que a tese da acusação será massacrada”, disse Gleuton Portela.

O crime

Emídio Reis da Rocha, de 51 anos, foi morto com dois tiros. A vítima foi enterrada viva. O corpo do ex-vereador foi encontrado no matagal próximo à  Pio IX, na região Sul do Piauí. Continuam presos os cinco acusados de envolvimento na morte do ex-vereador de São Julião, Emídio Reis. O vice José Francimar Pereira, suspeito de ser o mandante; o suposto agenciador Joaquim Pereira Neto e os acusados de serem os executores: Antonio Sebastião de Sá, José Gildásio da Silva Brito e Válter Ricardo da Silva.

FOTOS: Fabrício Sousa

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