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Caso Isaac: Pena setenciada a Martim Borges é definitiva

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Após de 17hoo de julgamento, o réu Martim Borges da Silva, de 41 anos, foi condenado à pena de 14 anos e 8 meses de reclusão em regime fechado pelo assassinato do garoto Isaac José Luz de Sousa. A sentença foi proferida às o2h30min desta sexta-feira,08, pela juíza da 5ª Vara da Comarca de Picos, Nilcimar Rodrigues de Carvalho.

Martin Borges foi condenado pelos crimes de homicídio doloso, omissão de socorro e porte ilegal de arma.

Ao todo cinco testemunhas foram arroladas pela acusação, entre elas familiares do garoto Isaac e peritos que participaram da reconstituição do crime. Já a defesa  arrolou como testemunha a esposa de Martim Borges da Silva. Em seguida houve o interrogatório do réu que teve início às 14h30min e seguiu até ás 18h00 de ontem, e posteriormente foram abertos os debates entre acusação e defesa.

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Para o assistente de acusação Maycon Luz, a sentença de condenação do réu foi satisfatória, e todas as testemunhas em seus depoimentos demonstraram que Martin Borges da Silva assumiu o risco de matar o garoto.

“O objetivo foi atingido. Há dois anos estamos lutando com este processo, tentando colher provas, apresentar testemunhas. Ontem as provas foram confirmadas em juízo, e a pena  foi justa. Esperávamos 20 anos de reclusão, mas pelo fato do acusado ter sido condenado pelos crimes que a acusação apresentou, o resultado foi bastante válido”, disse Maycon Luz.

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O assistente de acusação disse ainda que a família do menino Isaac Luz recebeu o resultado da condenação de forma positiva, transmitindo um sentimento de alívio pelo cumprimento da Justiça.

Distribuição da pena

Homicídio = 12 anos

Porte ilegal de arma = 2 anos e 4 meses

Omissão de socorro = 4 meses

Acusado mudou depoimento por quatro vezes ao longo do processo

Segundo o assistente de acusação, Maycon Luz, o acusado Martim Borges da Silva, teria mudado sua versão do caso ao longo do processo pelo menos quatro vezes. Para o Conselho de sentença do júri popular isto revela-se como um fator a mais no momento de avaliar a culpabilidade do réu.

Redução da pena

Os assistentes de defesa após o desfecho do julgamento demonstraram o interesse de não recorrer do resultado da condenação.

O assistente de acusação Maycon Luz esclarece que a pena é definitiva e não será reduzida, mas o réu poderá ter o direito de progredir para regime semi-aberto, onde cumprirá a pena no presídio da Colônia Agrícola, na cidade de Altos.

 

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