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Caso Titico: Advogado de defesa diz que arma do vereador desapareceu do processo

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[ad#336×280]O advogado Nazareno Thé responsável pela defesa de José Gonçalves Nunes, o “Zé Neto” e Josimar Holanda Nunes – pai e filho – acusados de autoria do assassinato do vereador Francisco de Assis Pio da Silva, o “Titico”, ocorrido na zona rural de Picos, confirmou que irá representar contra o juiz Geneci Benevides Ribeiro e o delegado Luís Guilherme Ulisses para que os mesmos apresentem uma arma – pistola, calibre 380, austríaca- que foi apreendida e misteriosamente desapareceu do processo.

Segundo Nazareno Thé, no local do crime – um bar no povoado Angical dos Domingos, em Picos, a polícia apreendeu a arma juntamente com um carregador com 12 balas intactas e seis deflagradas que estavam dentro do carro do vereador Titico, mas quando da primeira audiência de instrução, a mesma não foi apresentada.

Advogado nazareno Weimar Thé
Advogado nazareno Weimar Thé

O advogado solicitou ao juiz em audiência realizada no dia 18 de janeiro que a arma fosse apreendida, isto para que pudesse ser feito um reconhecimento pelas testemunhas, pois existem indícios de que a mesma fora usada pela vítima no local do delito, mas a arma não apareceu.

O juiz Geneci Benevides afirmou em ato contínuo que havia encaminhada a mesma para a Corregedoria do Tribunal do Tribunal de Justiça, mas a pedido do advogado Nazareno Thé, o cartório da 5ª Vara Criminal de Picos, onde o processo tramita, expediu uma certidão, assinada pelo funcionário Edmilson dos Santos Aires, informando que não existe registro de depósito de tal arma naquele cartório. Diante de tal afirmação, a advogada Elza Holanda Gonçalves que também trabalha na defesa dos acusados foi à delegacia solicitar informações sobre a mesma para o delegado Luís Guilherme e este teria se recusado a dá e ainda a ameaçou de prisão,caso ela não saísse da delegacia.

ANULAR AUDIÊNCIA

O advogado Nazareno Thé afirmou que a arma que se encontra apreendida juntamente com o carregador e os projetis deflagrados, conforme auto de apreensão constante no processo, tem que fazer parte dos autos e ser levadas a audiência para o reconhecimento.

Segundo Nazareno Thé, ele irá requerer a nulidade da audiência realizada no dia 18, pois as testemunhas não tiveram a oportunidade de ver a arma e, portanto, fazer o reconhecimento, ficando, assim, prejudicada a defesa. A próxima audiência será no dia 4, próximo, e a arma deverá está presente.

REPRESENTAÇÃO

Nazareno Thé afirmou que irá representar o juiz Geneci Benevides junto a Corregedoria do Tribunal de Justiça e ao Conselho Nacional de Justiça – CNJ e o delegado Luís Guilherme na Corregedoria de Polícia Civil e junto a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB/PI pelo fato do mesmo ter se negado a fornecer informações para a advogada Elza Holanda e ainda de ter lhe ameaçado de prisão no exercício da profissão.

Fonte:diariodopovo-pi

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