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Casos de dengue notificados em 2015 sinalizam alerta

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Devido ao alto número de casos de dengue em 2014, onde 600 casos foram confirmados no município de Picos, a Vigilância Epidemiológica já planeja metas de trabalho para conter uma possível “epidemia”. A ideia é realizar uma campanha contra a dengue de maneira contínua e não pontual, realizada em cada bairro se adequando à realidade dos mesmos .

Só nos primeiros meses de 2015, 23 casos foram notificados e este número pode ser maior.

Sandra Karielly de Alencar, coordenadora de Vigilância Epidemiológica
Sandra Karielly de Alencar, coordenadora de Vigilância Epidemiológica

A coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Picos, Sandra Karielly de Alencar, explica que o problema da dengue não é somente saúde pública, mas sim da falta de educação e conscientização das pessoas que apesar de saberem como se prevenir contra o mosquito continuam adotando os mesmos padrões.

“Na realização das campanhas temos observado que fazemos a orientação, levamos informação, e nas residências onde são encontrados focos do mosquito, as pessoas continuam agindo da mesma forma. O dia-a-dia compete a cada um, mas o nosso trabalho de educar sabemos que é algo que para percebermos o resultado leva muitos anos”, afirmou a coordenadora.

Nova ameaça

Uma nova doença tem preocupado as autoridades de saúde de Picos, a Febre Chikungunya que já vem sendo registrada em algumas regiões do país.  A Febre Chikungunya que se assemelha aos sintomas  da dengue, é também transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado, o que de principio pode gerar dificuldades no diagnóstico.

Mosquito transmissor da dengue - Foto: Reprodução
Mosquito transmissor da dengue – Foto: Reprodução

A Febre Chikungunya mata menos que a dengue, porém é mais agressiva, com sintomas mais intensos e o período de encubação é mais curto, segundo informou Sandra Karielly.

“Se acontecer algum caso a proliferação será mais rápida. Porque a dengue demora sete dias para manifestar que você foi contaminado, e a Chikungunya leva apenas de três a quatro dias. E sabemos que é muito fácil de perdermos o controle de tudo isto”, disse Sandra Karielly.

Dengue x febre chikungunya

No caso da dengue, há mais risco da doença evoluir para a forma hemorrágica, com o aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes. “Esse é um quadro grave que necessita de imediata atenção médica, pois pode ser fatal”, enfatiza Alfredo Passalacqua.

Na chikungunya, após o período de incubação que é em média de três a sete dias, a fase aguda é caracterizada principalmente por febre de início súbito e surgimento de intensa artralgia. Essa fase dura, em média, até sete dias. Os pacientes geralmente apresentam febre elevada de início abrupto, poliartralgia, dor nas costas, cefaleia e fadiga. Outros sinais na fase aguda da chikungunya são calafrios, conjuntivite, faringite, náusea, diarreia, neurite, dor abdominal e vômito.

Prevenção

Tanto na dengue quanto na chikungunya a melhor forma de prevenção é a mesma: combater os focos do mosquito transmissor. A proteção se dá, basicamente, combatendo o vetor, em grande parte um dever da população, dando destino adequado ao lixo doméstico, principalmente vasilhames plásticos. É fundamental não permitir em sua residência locais que sirvam de criadouro para o mosquito, uso de repelentes, inseticidas e mosquiteiros.

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