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Casos de dengue, zika vírus e chikungunya apresentam aumento em 2022; dengue cresceu 660,4%

O boletim epidemiológico também aponta 14 óbitos por dengue em 5 municípios piauienses em 2022, enquanto em 2021 não teve registro de óbitos por dengue no estado

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Dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), nessa quinta-feira (27/10), mostram que a dengue apresentou um aumento de 660,4% em relação 2021. Segundo a Sesapi, em 2022 foram notificados 22.011 casos de dengue em 207 municípios do Piauí, enquanto nos mesmo período do ano anterior foram registradas 3.552 notificações em 109 municípios.

Entre a 1° e 42° semana epidemiológica de 2022, os cinco municípios com maior incidência de casos por 100 mil habitantes foram Novo Santo Antônio; Wall Ferraz, Massapê do Piauí, Antônio Almeida e São José do Divino. O boletim epidemiológico também aponta 14 óbitos por dengue em 5 municípios piauienses em 2022, enquanto em 2021 não teve registro de óbitos por dengue no estado.

O Piauí também apresentou aumento nas notificações de casos de Zika vírus, 472,5% em relação ao mesmo período de 2021. O estado teve 292 notificações registradas em 12 municípios durante 2022, sendo que no mesmo período do ano passado, foram apenas 51 notificações em 13 municípios.

Os cinco municípios com maior incidência de casos por 100 mil habitantes são Simplício Mendes, Milton Brandão, Pajeú do Piauí, Francisco Ayres e Luís Correia. O agravo não registrou óbitos em 2022 até o momento.

A Febre Chikungunya, que também registrou aumento de notificações em relação ao mesmo período do ano passado, em 2022 já tem 10.006 casos notificados em 150 municípios, sendo que em 2021 foram 243 notificações em 29 municípios. No total, houve um aumento de 4.017,7% nas notificações durante o mesmo período dos anos de 2021 e 2022.

Vila Nova do Piauí, Simplício Mendes, Monsenhor Hipólito, Alagoinha do Piauí e Picos são os municípios com maior incidência de casos da doença por 100 mil habitantes no estado. Até o momento os sistemas registraram 03 óbitos em dois municípios, o último registro de mortes pela doença foi em 2018, com 06 mortes registradas em 06 municípios.

O Secretário de Estado da Saúde, Neris Júnior, reforça a importância de combater e prevenir o surgimento de novos criadouros do mosquito transmissor das doenças para que elas parem de registrar aumento do número de casos.

“Precisamos focar na prevenção, e como fazemos isso, eliminando os criadouros do mosquito transmissor. Ao passo que os órgãos de saúde pública tomam medidas para reduzir a população de mosquito transmissores, além de acompanhar a realidade dos nossos municípios, precisamos que a população também coopere para atingirmos melhores resultados nessa luta. Verificar suas casas é essencial para detectar possíveis criadouros do mosquito”, reforçou o secretário.

Fonte: Naiane Feitosa/OitoMeia

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