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“Cassação não interfere na minha candidatura”, diz ex-vereador José Luís

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José Luis Carvalho
Foto: Romário Mendes

Em sessão realizada às 9h30 da manhã da última sexta-feira, 13 de julho, o Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) cassou por quatro votos a um, o mandato do vereador picoense José Luís de Carvalho, acusado de infidelidade partidária por trocar, sem justa causa, o PV pelo PSB.

Em entrevista José Luis afirmou que após eleito, e ter assumido a candidatura em 2009, houve uma intervenção no partido. Segundo ele, o diretório estadual tomou o partido e entregou ao empresário Francisco de Assis Cosme, conhecido como Sizô, impossibilitando José Luis de presidí-lo.

Chegado o momento de concorrer às eleições, ele teria que decidir se ficava filiado ao Partido Verde (PV) ou escolher outro partido, no momento em que, segundo ele, os quatorze filiados teriam se desligado do PV, foi a partir daí que o mesmo filiou-se ao PSB.

O ministério púbico eleitoral, então, entrou com um pedido de cassação do mandato de José Luis, alegando infidelidade partidária no período em que faltava apenas cinco meses para o término do mandato atual.

Quem deverá  assumir a cadeira na câmara municipal é do 1º suplente e ex-vereador, Edvaldo José de Moura, o Didí Mocó, que foi candidato a vereador também pelo partido PV. Caso ele não assuma, quem deve assumir é a Valdívia que é a segunda suplente, que também não faz mais parte do PV, um deles deve assumir a cadeira por esses cinco meses que faltam de mandato.

“o partido praticamente deixou de existir em Picos, não tinha nenhum candidato a vereador e sem diretor; e mesmo assim o TRE/PI me afastou, mas isso não interfere em eu sair candidato, normalmente nesta eleição pelo PSB, me filiei em setembro do ano passado, só agora esse processo foi julgado, saí do PV pra ter a garantia da reeleição de ser candidato por outra legenda.

A cassação não prejudica minha campanha, algumas pessoas pensam que não poderei ser candidato, esse processo não tem nada a ver com a próxima eleição, são referentes apenas aos cinco meses que faltam para eu terminar meu mandato.  Não pode ser candidato quem foi julgado por ter ficha suja, o que não é o meu caso, que foi devido minha saída do partido, julgado como infidelidade partidária”. Explicou José Luis Carvalho (PSB).

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