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CNJ diz que R$ 376 mil sumiram do TJ; Edvaldo Moura contesta dados

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Edvaldo Moura contesta informação do CNJ. Foto: Portalaz

Quase R$ 376 mil em bens doados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ao Tribunal de Justiça do Piauí desapareceram. É o que o aponta investigação realizada pelo órgão em todos os tribunais estaduais do país, e que verificou o sumiço de R$ 6,4 milhões em todos os tribunais estaduais do país. O resultado do levantamento foi divulgado esta segunda-feira (30), em reportagem do Jornal Folha de São Paulo.

O presidente do TJ/Piauí, desembargador Edvaldo Moura contestou à informação. “Essa informação é improcedente”, disse ao falar ao Portal AZ.

Edvaldo Moura explicou que na sua gestão o TJ recebeu doações importantes do CNJ, mas que nada desapareceu, que todos os bens estão sendo usados. “Nada disso aconteceu durante a minha gestão”, explicou.

Segundo reportagem da Folha, o montante sumido na corte piauiense é o quarto maior do país. O líder neste ranking é a Paraíba, no caso o Tribunal de Justiça daquele Estado, que deu fim a mais de R$ 3,4 milhões em bens doados pelo CNJ. O Relatório inédito do órgão, apontou ainda que TJ do Piauí não sabe explicar onde foram parar 434 equipamentos, entre computadores, impressoras e estabilizadores, entregues para aumentar a eficiência do Judiciário.

A auditoria mostra ainda que os tribunais mantêm parados R$ 2,3 milhões em bens repassados. Esse material foi considerado “ocioso” pelo conselho na apuração, encerrada no dia 18 de novembro. Os tribunais estaduais, inclusive o do Piauí, afirmaram na reportagem que vão investigar o destino de bens desaparecidos.

Por conta do relatório, a auditória do CNJ, decidiu suspender as doações para quatro estados que apresentaram índice acima dos 10% do material desaparecido, que no caso são: Paraíba, Tocantins, Rio Grande do Norte e Goiás.

Fonte: PortalAz

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