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Como vencer a usura da Folha, Globo e outros sites mesquinhos

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Quando a internet surgiu as empresas imaginaram que migrariam seus business models para a web. Uma loja é uma loja, e antes da web ser relevante havia uma loja de CDs acessível via TELNET. Ainda sem blogs, sites de jornais e revistas eram grandes painéis de divulgação, direcionando leitores para a versão impressa, servindo como degustação. Isso foi antes mesmo das redes sociais, não havia a expectativa ou promessa do imediatismo.

Internet
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Isso acostumou os leitores a acessar o conteúdo de forma gratuita. Quando os blogs começaram a aparecer a oferta só aumentou. Havia uma imensa quantidade de gente oferecendo conteúdo online sem cobrar nada por isso. No máximo postavam um anunciozinho. As pessoas perceberam a praticidade e aos poucos migraram seu consumo, e as vendas da mídia impressa começaram a cair.

BANNER_TERRENOIS_SUSSUAPARA (1)Logo ficou evidente que a internet não seria rentável como o impresso, e para conter a sangria alguns jornais pegaram pesado, como o Globo, que passou o rodo no InfoETC e começou do zero sua presença online. Lá fora alguns adotaram um modelo absolutamente insano onde assinar somente a edição online saía mais caro do que a online E a impressa. A última tentativa de sobreviver? O Paywall.

Virou moda bloquear o acesso após um número de artigos visualizados, negando ao visitante o privilégio de ver o texto E os anúncios, a não ser que assine o jornal.

Excelente, mas na internet nós consumimos informação de dezenas, às vezes centenas de fontes diferentes. Ninguém vai assinar a Folha e só ler links dela. Isso era antes, no tempo em que havia 3 ou 4 fontes relevantes e acessíveis. Hoje se a Gazeta de Xoxopó do Mato Dentro publicar um texto super-legal é tão fácil de ser acessada quanto o New York Times. E eu não vou assinar a Gazeta de Xoxopó do Mato Dentro por causa de UM artigo.

Essa usura não é exclusividade do Brasil. Sites como o Onion também tentam sobreviver com paywalls.

Felizmente existe um jeito de resolver isso, e é bem simples. Basta… desabilitar o Javascript.

Todo browser permite fazer isso mas é um incômodo ter que fuçar nas configurações. Que tal resolver com um botão?

No Chrome recomendamos a extensão Toggle Javascript, que cria um botão no canto da sua barra de endereços:

ts

Entrou num site que pratica usura? Daqueles que limita acesso deixando o Google indexar mas quando você entra te bloqueia o conteúdo? Foi na home de um portal, ele te ofereceu um link, você clicou e levou porta na cara? É só clicar e dar reload.

No Firefox o Javascript Switch coloca um botão no canto inferior direito da janela do browser.

js

Clicou, deu reload, acesso liberado.

Os dois Add-Ons resolvem também o problema de sites que regulam o uso do botão direito ou o Copy/Paste. Você sabe, quando queremos copiar uma frase para fazer uma citação, com link, referência, etc e tomamos na cara um texto enorme de Copyright dizendo como aquele conteúdo é incrível maravilhoso e devemos apenas linkar para o belo site, sem explicar o motivo.

Portanto, amiguinhos e amiguinhas, agora vocês já sabem. Podemos não ser mega-hackers como o Stallman mas desabilitar o Javascript no próprio browser sabemos ensinar. Aproveite esse conhecimento e lembre-se: o poder é de vocês!

Fonte: Meio Bit

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