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Criação de sindicato não é unanimidade entre mototaxistas de Picos

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[ad#336×280]Prestes a ter sua sede inaugurada e ser lançado oficialmente, o Sindicato dos Mototaxistas de Picos – SINDIMOTAI não representa todos os profissionais da área. Um movimento paralelo à existência da associação da classe e ao próprio sindicato surge como forma alternativa de representação destes profissionais.

O motivo para a desunião e falta de consenso entre os mototaxistas picoenses é o temor de que o Sindimotapi, assim como a Associação dos Mototaxistas de Picos, a Asmotapi, não reivindiquem nem atendam às necessidades daqueles quem sobrevivem à custa de uma moto e de um colete.

Existe o receio, explica Maurício Menezes, uma das lideranças dos profissionais que trabalham de forma liberal, de que o sindicato da categoria acabe caindo em suas próprias armadilhas, “assim como aconteceu com a Asmotapi”, diz ele.

“A classe de mototaxistas é desunida. Pela Asmotapi já passaram três presidentes e nenhum deles deixou os membros satisfeitos. Motivo: não ter realizado os objetivos que a categoria necessitava, não ser transparente com os recursos, não prestar contas da arrecadação e não atender aos mototaxistas”, destaca Menezes.

“É barato a quantia [em taxas] que eles cobram, mas para não fazer nada, acaba sendo caro”, pontua Maurício.

Os mototaxistas descontentes com as duas representações planejam entrar em acordo com o Departamento Municipal de Trânsito, para que o órgão regulamente o exercício da profissão, fiscalizando clandestinos e organizando direitos e deveres, além de unificar os coletes de identificação.

Os líderes de cada ponto já se reuniram e acertaram reivindicações que devem ser levadas ao prefeito Kléber Eulálio numa reunião com data a ser marcada.

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