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CRM diz que interdição de hospital é para segurança da população

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Em entrevista ao Notícia da Manhã, desta terça-feira (21), o presidente do Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI), Emmanuel Fontes, comentou sobre o indicativo de interdição ética do Hospital Regional Justino Luz (HRJL), em Picos. Caso a atividade médica seja suspensa, moradores de 60 municípios, o que compreenderia em média 500 mil pessoas, ficariam prejudicadas.

O médico explica que a intenção é oferecer condições para que o ato médico seja seguro para a população.

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“A situação é muito grave. Se uma criança nasce com dificuldades de respiração ou é acometida com outro problema respiratório, em qualquer fase da idade, ela não terá condições de vida. Uma vítima de acidente grave também não terá como ser atendida, pois não adianta ter médicos, se não tiver aparelhos adequados. Existem equipamentos no hospital com 40 anos e que são imprescindíveis para o ato cirúrgico”, explica o diretor do CRM-PI.

O ofício relatando as falhas foi entregue ao diretor técnico do hospital, Francisco Dortelázio Bezerra, na semana. A vistoria ocorreu no mês de maio e o CRM-PI concedeu o prazo de 30 dias para que sejam apresentadas mudanças emergenciais e um plano para cumprimento de todas as recomendações.

“Se o prazo não for cumprido isso interfere em algumas situações. Com a interdição, nenhum médico poderá trabalhar enquanto a situação não for regularizada. Os processos burocráticos para viabilizar a correção das falhas podem ser antecipados”, reitera o presidente.

A Secretaria de Saúde informou, através de nota, que enviou uma equipe de técnicos hoje ao hospital para ajuste de programas federais.

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