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Deputados do PI comemoram saída de Cunha e falam em faxina na Câmara

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Parte da bancada do Piauí  comemorou nesta quinta-feira (5) o afastamento do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do mandato. A “queda” do peemedebista se deu graças a  uma liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, que determinou o afastamento.

“Foi uma medida boa para a Casa. Era algo que a gente queria e boa parte da população. Ainda não é um afastamento em definitivo, mas uma medida positiva. O Cunha estava unindo a posição e a base do governo na defesa da sua saída”, afirmou Rodrigo Martins, defendendo uma faxina no Congresso Nacional.

“Não votei nele, não tenho compromisso. Estamos vivendo um momento de faxina, seria interessante fazer em nossa Casa também”, emendou.

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Para o deputado Assis Carvalho, foi um afastamento justo, embora tardio. “Foi um afastamento justo, ainda que tardio, já que demorou bastante, considerando todos os malefícios que este réu fez para nosso país. Através de pautas bombas, instabilidade política, criou uma situação de total insegurança. No entanto, o seu afastamento talvez nos permita o início da reorganização da situação do nosso país”, disse ao Cidadeverde.com

Segundo o deputado Átila Lira, a decisão era esperada e abre o caminho para a cassação de Cunha em plenário. “Essa decisão era esperada por conta dos vários processos pedindo o afastamento de Eduardo Cunha, incluindo pedido do nosso partido. Mas não deixa de ser um fato surpreendente. Foi afastado da presidência e do mandato. Creio que será aprovada a sua cassação no Conselho de Ética e no plenário”, afirmou o parlamentar, ressaltando que o país ganha mais estabilidade política.

” Vai dar mais confiança para a sociedade”, emendou.

Para Iracema Portela, o afastamento de Cunha mostra que as instituições estão trabalhando e julgando quem merece ser investigado. “É um momento importante politicamente e temos que estar atentos a tudo que acontece. O afastamento era esperado. As instituições estão fazendo seu papel de julgar e investigar quem deve ser julgado”, declarou.

O ministro, que é relator da Lava Jato, concedeu uma liminar em um pedido feito pela Procuradoria-Geral da República que pedia o afastamento do deputado. A PGR diz que Cunha usa o cargo para “constranger, intimidar parlamentares, réus, colaboradores, advogados e agentes públicos com o objetivo de embaraçar e retardar investigações”.

Cunha já foi notificado da decisão e substituído pelo1º vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA).

Na tarde desta quinta-feira, o STF  julga a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 402, que questiona a constitucionalidade do exercício dos cargos que estão na linha de substituição da Presidência da República por pessoas que sejam réus perante o STF. De acordo com Lewandowski, a inclusão do processo em pauta se justifica pela urgência de seu julgamento e se fundamenta no Regimento Interno do STF e em precedentes da Casa.

FONTE: Cidade Verde

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