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Durante agenda na região de Picos, Rafael e Wellington enfrentam protesto de professores em Marcolândia

Os professores da rede pública estadual, em greve desde 23 de fevereiro deste ano, cobram do executivo piauiense o reajuste de 33,24%, referente ao novo piso do magistério

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Durante todo o dia da última sexta-feira, dia 24 de junho, os pré-candidatos do Partido dos Trabalhadores a governador, Rafael Fonteles, e a senador, Wellington Dias, pré-candidatos pertencentes ao ‘Time do Povo’, estiveram cumprindo agenda em cidade da região de Picos. As informações são do InfoNews.

A caravana que percorreu os municípios de Fronteiras, Caldeirão Grande, Simões e Vila Nova, em todos ele recebidos com muita festividade, na cidade de Marcolândia, a comitiva foi recepcionada por protestos de professores da rede estadual, que reivindica reajuste salarial.

Na cidade de Marcolândia, os pré-candidatos do Partido dos Trabalhadores a governador, Rafael Fonteles, e a senador, Wellington Dias, eram aguardados por políticos da região, mas acabaram recepcionados pelo grupo de professores.

Os manifestantes que se reuniram em uma praça em frente ao Clube Sonaj, local onde era realizado o evento petista, portavam cartazes em mãos e entoavam expressões como, “Time do Calote”, “Caloteiro” e “Governo sem compromisso, educação em greve”.

A presidente regional do Sinte de Jaicós, Fatanilde Alves, disse que o movimento não é politico e sim por direitos refentes ao reajuste de 33,24%, conforme definido pelo Governo Federal, além de 12,84% relacionado ao ano de 2020 e 4,17% à 2019. “O nosso movimento é exclusivamente um só, a garantia dos nossos direitos. Nosso estado está com a educação falida, escolas sucateadas, falta transporte, falta merenda, falta professor e celetistas são explorados, está faltando praticamente tudo. Esse governo tem causado uma enorme desvalorização para nós, o dinheiro do Fundef, por exemplo, que é um direito nosso, até agora estamos sem respostas, não está sendo aplicado onde se deve, além disso, tem o reajuste da classe que não foi concedido, já são quatro anos de desvalorização.” Disse.

Greve da educação no Piauí

Os professores da rede pública estadual, em greve desde 23 de fevereiro deste ano, cobram do executivo piauiense o reajuste de 33,24%, referente ao novo piso do magistério, nos vencimentos, além do rateio do precatório (R$ 1,6 bilhão) do antigo Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef).

Ainda em dezembro do ano passado a Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) aprovou um reajuste de 10%, proposto pelo então governador Wellington Dias (PT), para todos os servidores do Estado, incluindo os docentes.

Diante da resistência dos professores em aceitar a proposta, a gestão tentou uma última cartada: disponibilizar direto no vencimento 4,58% referentes ao auxílio-alimentação. Sob protestos de vários docentes, a matéria passou pelo crivo do parlamento estadual em março.

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