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Eleição suplementar em Fronteiras é marcada para 9 de outubro

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Osmar Sousa, prefeito cassado de Fronteiras
Osmar Sousa, prefeito cassado de Fronteiras

Os eleitores de Fronteiras voltarão às urnas no dia 9 de outubro para escolha do novo prefeito da cidade. O pleito suplementar acontece após a confirmação da cassação do prefeito eleito em 2008, Osmar Sousa (PDT), pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Vinte municípios piauienses já passaram por eleições suplementares e os eleitores de Eliseu Martins aguardam a chegada do dia 02 de outubro para eleger o novo prefeito da cidade.

Por enquanto, o comando de Fronteiras ficará nas mãos do presidente da Câmara de Vereadores, Manoel Neto Pereira (PMDB), que tomou posse às 11 horas desta terça-feira. Segundo o juiz responsável pela comarca de Fronteiras, Marcos Antônio Moura Nunes, o clima na cidade é de tranqüilidade. Ele explicou que o presidente da Câmara permanecerá no comando até a realização do novo pleito. “Isso se não houver modificações na Justiça, já que o Prefeito cassado está recorrendo da decisão do TSE no Supremo Tribunal Federal”, explicou.

O prazo para registro de candidatura daqueles que pretendem disputar a eleição suplementar no município inicia na próxima segunda-feira, 29, e encerra às 19 horas do dia 30 de agosto. De acordo com o promotor, algumas precauções foram tomadas no sentido de evitar denúncias posteriores. Entre elas, o bloqueio das contas da Prefeitura, que foi feito às 7 horas da manhã desta terça-feira a pedido do Ministério Público Eleitoral, para evitar saques ilegais de verbas públicas. “Os cheques que foram emitidos pelo prefeito cassado passarão por análise judicial para saber se os pagamentos são legais”, completou.

Fronteiras vista da Av. landri Sales - Foto: Jakson Sousa
Fronteiras vista da Av. landri Sales - Foto: Jakson Sousa

Procurado pela reportagem do O Dia o novo prefeito, Manoel Neto Pereira, foi bastante cauteloso. Ele explicou que o município passa por um momento de transição e que os trabalhos estão sendo concentrados nos procedimentos necessários para garantir a normalidade da administração. “Mas devemos fazer mudanças na equipe”, adiantou o prefeito interino que é adversário político do prefeito cassado. Questionado sobre se disputaria a eleição suplementar no município, ele preferiu cautela e se esquivou. “Não posso dizer nada agora. Tenho que ver como vai ficar”, ponderou.

A posse do novo prefeito acontece depois da cassação do prefeito eleito em 2008, Osmar Sousa (PDT), e seu vice, Norberto Angêlo, que foram acusados de compra de votos, gasto ilícito de recursos financeiros de campanha eleitoral e conduta vedada à agente público. Já o prefeito interino chegou a ser preso em 2004, acusado de roubar explosivos da Itapissuma, fábrica de cimento que funciona no município. O caso aconteceu após as eleições daquele ano, quando foi eleito vereador. Escoltado da cadeia até a Câmara, ele tomou posse na Câmara e depois retornou para a prisão.

Fonte: Mayara Martins – Jornal O DIA

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