Em assembleia, servidores da Educação decidem manter greve
A greve dos trabalhadores da educação é legal e hoje completou 47 dias de reivindicação pelo reajuste salarial em todo Estado do Piauí, integralizando um percentual de 70% de escolas paradas.
Na manhã desta terça-feira (24) o Sindicato dos Trabalhadores em educação pública junto a categoria reafirmaram a continuidade da greve em Assembleia geral realizada no Clube Social do SINTE-PI. Os servidores reivindicam a valorização profissional da educação e pleiteiam o cumprimento do pagamento do reajuste de 6,81% e 3,95%, para docentes e funcionários de escolas, respectivamente.
A reunião desta manhã teve caráter avaliativo do movimento grevista na capital e nos 17 núcleos regionais. Paulina Almeida, presidente do SINTE-PI, afirma a legalidade da greve e fala sobre o descaso com a educação pública no Piauí ”A categoria entende que o Governo do Estado é o responsável pela não valorização dos profissionais da educação. Estamos em greve, na busca dos nossos direitos, nós acreditamos em uma educação pública de qualidade.” explica.
Na assembleia definiu-se uma nova agenda de atividades; a categoria estenderá a entregar de informativos nos bairros de Teresina. Alborino, professor aposentado, comentou a importância da nova estratégia do sindicato “Ele (Governador) recebeu três ofícios no ano passado e nunca nos recebeu, e até agora não cumpriu o reajuste. A nossa luta é de classe, nós aqui somos trabalhadores da educação com outras categorias, portanto nosso poder estar nas ruas.”, afirma o professor estadual inativo.
A greve dos trabalhadores da educação é legal e hoje completou 47 dias de reivindicação pelo reajuste salarial em todo Estado do Piauí, integralizando um percentual de 70% de escolas paradas. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado estabeleceram uma nova Assembleia para o primeiro dia de agosto, até lá os servidores da educação pública permaneceram parados, aguardando o Poder Judiciário julgar a ação.
Ascom
