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Em manifestação a favor de Dilma, petistas dizem: “golpe nunca mais”

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Segundo a Polícia Militar, cerca de 2 mil pessoas participaram da manifestação. Os organizadores estimaram 3 mil participantes. Um trio elétrico deixou a Praça Pedro II por volta das 17h50 em direção ao cruzamento da rua Coelho de Resende com avenida Frei Serafim. A avenida chegou a ser interditada no sentido centro-zona leste por cerca de meia hora. A polícia interveio e às 18h20 a via estava liberada.

Cerca de 60 ônibus – com lideranças sindicais e membros de entidades ligadas aos movimentos sociais – vieram do interior do estado para participar da manifestação. Alguns municípior representados foram Água Branca, Floriano, Picos, Piripiri e Amarante.

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A senadora Regina Sousa disse durante seu discurso que não vai ter golpe. Ela admitiu que existe uma crise, mas que foi gerada por questões internacionais.

“Eles estão dizendo que vocês vieram para cá de ônibus, mas é claro que vocês vieram de ônibus, vocês não têm os carrinhos que os papaizinhos deram pra eles. Lá estão batedores de panelas cheias, que não sabem nem o caminho da cozinha. Vamos mostrar para estes coxinhas que nós também sabemos fazer movimento. Tem crise sim, gerada por questões internacionais. Nós não imaginávamos que não iria chover e o nível da água ia baixar. Foi preciso aumentar a conta de energia ou ia haver um apagão. O FHC quebrou o país três vezes. O que eles sabem é colocar cartaz na mão de criança pedindo o golpe. Isso é um crime”, declarou.

O secretário Merlong Solano disse que nos anos 80 a Praça Pedro II serviu de palco para uma manifestação pedindo a democracia, hoje o ato é para pedir a manutenção deste regime.

“Foi nessa praça, nos anos 80, que nos reunimos para pedir a instalação da democracia, hoje pedimos a manutenção da democracia. Nada justifica que, por conta de uma crise econômina com dimensões internacionais, peçam a saída da presidente. Ela tem o prazo de 4 anos para terminar o mandato. O movimento do dia 16 é autoritário e antidemocrático”, declarou.

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Atualizada às 17h07

A manifestação já reúne mais de 500 pessoas na Praça Pedro II. Líderes de vários partidos se revezam em um palanque em discursos contra o impeachment. A senadora Regina Sousa e o secretário de governo Merlong Solano mostram adesivos que trazem a frase: “Golpe nunca mais”, O ex-deputado federal Nazareno Fonteles participa do ato e disse que os movimentos do dia 16 foram confusos, sem uma direção.

Para o ex-parlamentar, isso está ocorrendo em virtude de a oposição estar pegando carona nos movimentos. Ele citou prisões da operação Lava Jato que jamais aconteceriam em um governo tucano, por exemplo.

“Vejo com muita tristeza certas manifestações. No dia 16 percebi que não havia um guia. Foi um movimento confuso. Ao mesmo tempo que pediam mais saúde e educação, em um governo que mais tem investido nesses direitos, pediam a retirada da presidente. Talvez porque a oposição tenha pego carona nos movimentos. Talvez sejam pessoas alienadas, sem consciência política, ao pedir mais democracia e intervenção militar. Até mesmo as investigações com prisões de pessoas ligadas ao governo eram coisas que não aconteciam, por exemplo, no governo FHC. Isso tudo era engavetado. Na ditadura as pessoas sumiam e eram mortas. Não é possível querer isso de volta”, afirmou.

Representantes de diversos movimentos sociais e partidos políticos estão reunidos na tarde desta quinta-feira (20) na Praça Pedro II, Centro de Teresina. A organização aguarda cerca de 3 mil pessoas pelas ruas para o ato em apoio à presidente Dilma Rousseff e à democracia.

Neide Carvalho, presidente da Federação Nacional da Luta por Moradia e Conselhos Comunitários, declarou que o ato acontece em defesa da democracia e não apenas contra o pedido de impeachment da presidente Dilma.

“Nós não estamos apenas lutando contra a derrubada da presidente. Temos formação política e estamos lutando pela manutenção de uma presidente democraticamente eleita. Não concordamos com todas as medidas, mas a presidente tem mantido um canal de diálogo aberto conosco”, afirmou.

O ex-superintendente de Relações Institucionais e Movimentos Sociais do governo, Marcelino Fonteles, afirmou que muitas medidas adotadas pela presidente Dilma recentemente não têm o apoio dos movimentos sociais. Ele citou a mudança nas regras para o recebimento do seguro desemprego e na previdência que prejudicaram os trabalhadores, mas destacou que considera as ações necessárias para o momento.

“O momento é de crise em todo mundo. Temos a esperança que será transitória essa situação, mesmo assim o governo tem mantido a política de ampliação do acesso a direitos básicos como saúde, moradia e educação. Isso é fundamental”, afirmou Fonteles, um dos coordenadores do ato.

FONTE: Cidade Verde

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