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Especialista aponta as qualidades exigidas no mercado de trabalho

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Neste momento crítico da economia brasileira, muitas empresas estão reestruturando o quadro de funcionários e isso tem gerado uma insegurança em todos os estados do país. E não é para menos – 14,2 milhões de brasileiros estão desempregados, segundo a última pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Como fazer, então, para se manter no emprego? 

O coach e analista comportamental Kadu Leite elenca as características básicas que todos os funcionários devem ter para garantir um bom ambiente de trabalho: 

1) Bom relacionamento
Mantenha um excelente relacionamento com todos do trabalho, incluindo os chefes, diretores, supervisores, funcionários com a sua mesma função e subordinados. E, principalmente, mantenha um relacionamento cordial e respeitoso com clientes e fornecedores. ” Normalmente as pessoas que tem dificuldades de relacionamento são as primeiras a serem demitidas”, explica o analista.

2) Assiduidade
Também é imprescindível ser assíduo, pontual e produtivo. “Empregados que normalmente são displicentes com horário, costumam se atrasar ou vivem inventando desculpas para faltar ao trabalho estão sempre na mira dos supervisores e também dos seus colegas, que se sentem incomodados com a falta de compromisso. Além disso, faltar e chegar atrasado afetam diretamente no quesito produtividade”, argumenta Kadu.

3) Ética
Seja honesto e viva os valores da empresa. 

Kadu Leite, analista comportamental
Kadu Leite, analista comportamental

O diferencial: proatividade

Mas, se você quer mesmo se manter no emprego e não correr o risco de ser demitido por causa da crise, somente as características básicas não são suficientes. O coach afirma que o que faz, realmente, alguém se destacar no ambiente de trabalho é a proatividade. “Ser proativo significa dar mais do que se espera na sua função ou cargo. Tenha real interesse em contribuir com a empresa. Exerça um papel de liderança e motive seus colegas a dar mais, a serem melhores, a se desenvolverem e a colaborarem com os resultados da empresa. E um pouco mais: tenha orgulho da empresa na qual trabalha”, orienta o especialista.

O que é ser proativo?
O empregado proativo procura antever as situações adversas e propor soluções para cada uma delas, diminuindo consideravelmente os problemas dentro do ambiente empresarial. 

Um funcionário proativo desperta nos chefes a sensação de que são indispensáveis para o bom funcionamento do negócio, por isso a possibilidade de demissão é afastada para dar lugar para exatamente o contrário: o crescimento dentro da empresa. 

 

“As características desejadas pelas empresas em seus empregados vêm se alargando a cada ano. Pode-se dizer que as características requeridas pelas empresas há anos ainda são desejadas, mas não são mais suficientes. Resumidamente, duas coisas resumem a necessidade das empresas: proatividade e trabalho em equipe”, argumenta o analista. 

O trabalho em equipe
Trabalhar em equipe é diferente de trabalhar junto com outras pessoas. Um grupo trabalhando é um conjunto de pessoas, no qual cada uma resolve uma parte e no fim todos torcem para que as coisas se juntem e deem certo. Uma equipe trabalhando é como um único elemento com foco em um resultado, onde no fim todos os membros têm a certeza de que o resultado será alcançado, pois todos estão empenhados em alcançá-lo.

Estudar é fundamental

Há três décadas era normal uma pessoa não ter um curso superior e isso não a excluía do mercado de trabalho. Hoje, porém, praticamente não há vagas para quem não tem o ensino médio completo. Isso evidencia a importância da educação.

E que cursos devem ser priorizados? Para Leite, isso varia tanto pelo nível do profissional quanto pela posição que se deseja alcançar na empresa. “Independente disso, o que se pode afirmar é que o estudo contínuo é extremamente importante para a evolução profissional. Se o empregado é um operário da fábrica, o que o impede de ser o melhor operário? Este profissional deverá se qualificar para ser o melhor profissional naquela área. Do mesmo modo é para quem ocupa um cargo de supervisão ou de direção. A qualificação deverá ser seguida para superar as expectativas do cargo que ocupa”, afirma o especialista.

Kadu destaca que os treinamentos de inteligência emocional estão muito em voga atualmente, pois desenvolvem competências não relacionadas a conhecimentos técnicos, e sim permitem o desenvolvimento como ser humano, o que pode melhor a autoestima, convivência, relacionamento, determinação, etc.

Profissões em alta

Neste momento de crise econômica, as profissões ligadas a diversos tipos de análise dentro das empresas são extremamente valorizadas, principalmente aquelas ligadas à redução de custos ou incremento de faturamento. Veja a lista de atividades em alta, segundo análise de Kadu Leite:

– Consultor de compras
“Este profissional, ao revés do que muitos pensam, é especializado em negociações com fornecedores, assim como a prospecção de novos. Também cuida da gestão de produtos e insumos diretos ou indiretos. A importância desse profissional é clara quando se pensa que a busca por novos fornecedores gera novas oportunidades que podem trazer redução de investimentos e custos em itens de compras”. O que é preciso para ser consultor de vendas: 

– extrema organização

– forte influência e relacionamento com outros departamentos das empresas

– conhecimento de praticamente todos os processos de funcionamento a empresa.

– Profissionais da área de vendas
“Especialmente aqueles que têm real vocação para gerência comercial sempre estão no topo das listas de profissões em alta. Com um mercado em crise, repleto de desafios, as empresas buscam garantir a continuidade dos seus negócios por meio da área de vendas”. O que é preciso para ser gerente de vendas:

– conhecimentos de gerenciamento e motivação de equipes

– conhecimentos técnicos de matemática financeira e contabilidade

– excelente comunicação e poder de persuasão.

– Profissões ligadas a marketing e consultorias
Consultores comerciais, especialistas em marketing, vendedores técnicos e profissionais da área de informática, em especial aqueles que desenvolvem aplicativos e plataformas de comercialização de produtos inovadoras estão no auge. 

– Profissionais ligados à redução de custos
Dentre os quais, o coach cita os que trabalham na melhoria de processos de produção, logística, educação continuada e treinamentos dentro das empresas.

Cidade Verde – Jordana Cury

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