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Especialista tiram dúvidas sobre grupos de riscos da COVID-19

Quais são as complicações para pessoas obesas e crianças?

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Repórter Daniela Pereira

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, muito se fala sobre grupos de riscos e possíveis complicações da doença, principalmente em idosos e portadores de doenças crônicas. Para entender de fato quais seriam essas complicações a nossa equipe ouviu médicos especialistas que destacam quais sãos as reais complicações dos grupos associados aos riscos da COVID-19.

A nutricionista Rita de Cássia, 25 anos, fala sobre a gravidade do coronavírus em obesos. Segundo ela “estudos mostraram que pacientes hospitalizados por covid-19, com o IMC maior que 30, têm mais predisposição a desenvolver quadros graves da doença, isto é, com obesidade grave, acabaram evoluindo mal e necessitaram de ventilação mecânica, portanto, quanto maior o IMC, mais complicações na saúde”, explica.

A nutricionista destaca que a obesidade é uma doença crônica não transmissível, caracterizada pelo acumulo excessivo de gordura corporal que normalmente está associado a outros problemas de saúde, como : diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, câncer e AVC, que se agravam com a COVID-19.

Nutricionista Rita de Cássia

Além disso, tendo em vista a faixa etária na obesidade, o vírus pode afetar mais os jovens do que os idosos. “Segundo os estudos, a maioria dos óbitos de pessoas jovens por COVID-19 foram de pacientes obesos”, explica.

Crianças está entre os grupos de riscos?

No que diz respeito às crianças, sendo um grupo de risco ou não, o pediatra Lucas Carvalho, 35 anos, explica que a imunidade dos pequenos está fora de qualquer grupo de risco, porém, existem fatores que possibilita colocá-los.

“As crianças em si, não são grupos de risco, muito pelo contrário, estão entre os grupos menos acometidos pela doença, no entanto, problemas respiratórios (como asma), imunológico (hipogamaglobulinemia ou uso crônico de corticoides em altas doses), uso de quimioterapia ou radioterapia, podem expôlas a maiores riscos”, diz.

Pediatra Lucas Carvalho,

O médico explica que “o tratamento da COVID-19 ainda é controverso. Atualmente, dividimos a doença do ponto de vista puramente didático, em três fases. A depender da fase, muda o tratamento. Nas crianças é semelhante ao dos adultos, inclusive, no tocante às particularidades que cada paciente pode vir a ter”.   

As circunstâncias as quais o mundo tem passado, tem deixados pessoas em dúvidas sobre os riscos que os levaria a serem cometidos com a pandemia, como está em aglomeração, ou se tal doença se associa ao um grupo vulnerável. No entanto, é preciso entender que mesmo não fazendo parte de nenhum requisito ao vírus, deve-se sempre seguir as recomendações de higiene e isolamento, para que todos possam estar em segurança.

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