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Estresse: uma epidemia global do cotidiano humano

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Certamente em algum momento da sua vida você já se sentiu aborrecido e com mau-humor. Se teve estes comportamentos, provavelmente já foi chamado de estressado.  O estresse é uma reação do organismo com componentes psicológicos, físicos, mentais e hormonais que ocorre quando surge a necessidade de uma adaptação a um evento ou situação de importância.

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Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o estresse foi classificado como uma epidemia global, atingindo 90% da população.  Mas apesar de parecer normal, viver estressado requer atenção, especialmente porque a doença pode evoluir para estágios crônicos.

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A psicóloga Graça Moura explica que o estresse é  algo normal ao ser humano, ocasionado pela correria e atividades do dia-a-dia. “Devido a turbulência e o acúmulo de funções durante o dia, o ser humano acaba mudando o seu temperamento, o que é encarado como estresse. Isto é apenas uma resposta do nosso organismo”, disse Graça Moura.

Graça Moura - Foto: Reprodução
Graça Moura – Foto: Reprodução

A professora  Simone Ibiapino sabe bem o que é conviver com o estresse. Ela diz que em alguns momentos, o mau -humor já a prejudicou nas relações interpessoais. A saída encontrada para se manter mais calma foi a prática da meditação e orações.

Alimentar-se de forma balanceada

Alimentação muitas vezes parece ser remédio para todos os problemas, e talvez seja mesmo. No caso do estresse, ter pratos equilibrados ajuda o organismo de muitas formas. Ter um consumo adequado de gorduras, carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais é essencial para o bem-estar do organismo. Se o nosso organismo recebe diariamente esses nutrientes, por meio da alimentação, naturalmente ele irá funcionar melhor, aumentando a energia e vitalidade que precisamos para enfrentar os problemas do cotidiano. No entanto, se existe carência ou excesso de algum elemento, o nosso corpo precisa fazer um esforço para compensar isso, o que gera mais desgaste. Por outro lado, também há a perda de nutriente durante o quadro de estresse crônico, que é agravado pelo consumo de itens como cafeína, açúcar e sal.

Praticar atividades físicas

Exercícios têm diversas características que se relacionam com o relaxamento de quem os pratica. Em primeiro lugar há a liberação de hormônios que otimizam o funcionamento do corpo. A adrenalina age na redução do estresse, o cortisol atua como anti-inflamatório, o glucagon aumenta a quantidade de glicose no fígado, o GH (hormônio do crescimento) transmite bem-estar e a endorfina produz a sensação de prazer e melhora a qualidade do sono.

Além disso, existe um mecanismo que os especialistas chamam de senso de propósito. Quando fazemos algo com a convicção de que isso está contribuindo para a nossa saúde, damos para a nossa mente comandos do tipo “isso é bom para mim”, “estou seguindo na direção certa” e “estou cumprindo um propósito”, que vai alimentando a nossa sensação interna de que merecemos algo bom, somos boas pessoas. Desta forma, a prática de uma atividade física ajuda a mudar um pouco o foco, saindo daquele problema que ficou incomodando o dia todo e estava causando estresse.

Mudar a postura

Ter uma postura melhor é benéfico também para a mente. E a palavra “postura” aqui não significa apenas a forma como recebemos as informações, e sim com a maneira que posicionamos nosso corpo no dia a dia. Para provar esse ponto, os especialistas costumam sugerir um exercício: primeiro posicione a cabeça para frente e encolha os ombros, curve as costas para frente, como se estivesse deprimido, e tente pensar em algo alegre. Difícil, não é mesmo? Em seguida, espalhe-se na cadeira como em um dia de verão na praia, e depois tente pensar em uma conta para pagar. Igualmente complicado! A forma com que usamos o nosso corpo tem um reflexo direto no nosso estado interno e na nossa capacidade de lidar com os problemas.

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