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Estudantes da UESPI realizam novo protesto no Junco

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Alunos da UESPi de Picos improvisam sala de aula no meio da rua
Alunos da UESPi de Picos improvisam sala de aula no meio da rua - Foto: Agoraed

Durante o início da noite desta sexta-feira (07), em frente ao portão de entrada da UESPI no bairro Junco, alunos de diversos cursos da instituição colocaram as carteiras fora da sala de aula, mais precisamente em cima da calçada e formaram uma fila como se estivessem em sala de aula, e começaram a debater os problemas da UESPI.

Em mais um protesto como forma de pressionar o governo do estado e a reitoria da Universidade Estadual do Piauí, contra o descaso  para com a instituição. Os alunos do Campus da UESPI de Picos se organizaram e mostraram força. De forma improvisada, os alunos conseguiram um carro de som e discursaram para os demais alunos presentes, chamando a atenção para o completo abandono que passa a Universidade e também na tentativa de conscientizar as autoridades e conseguir algo mais do que o mero apoio verbal. Apesar da IES ser administrada com recursos do Governo do Estado, isso não isenta as autoridades políticas locais de buscar soluções.

O caos da UESPi em Picos

Prédio abandonado na UESPI de Picos
Prédio abandonado na UESPI de Picos

O Campus de Picos hoje é o que sofre com os problemas maiores. Em conseqüência da obra interminável no prédio da Uespi, os estudantes foram espalhados em várias escolas. Por conta disso a Uespi de Picos está funcionando em quatro prédios diferentes, fator que influencia negativamente no desempenho dos cerca de 1.800 alunos da instituição, que outrora fora considerada como referência na grande região do Centro Sul do Piauí. A obra foi paralisada diversas vezes, sempre com a justificativa de falta de verba.

Promessa

Passados 100 dias do encontro do governador Wilson Martins (PSB) com os estudantes, quando garantiu, de público, a retomada da obra de reforma e ampliação do Campus de Picos da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), o governador ainda não cumpriu com a palavra e o prédio continua abandonado.

Agoraed

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