Estudantes da UFPI em Picos denunciam importunação sexual no Campus

Estudantes da Universidade Federal do Piauí (UFPI) de Picos se manifestaram em redes sociais, alegando terem sofrido importunação sexual no campus. O suposto autor, um estudante do curso de matemática, tem sido acusado de perseguir estudantes, particularmente da Biologia e Medicina, em áreas menos movimentadas e até mesmo dentro da biblioteca.

Apesar da visibilidade das acusações, nenhuma queixa formal foi feita à UFPI ou à Polícia Civil até agora. Juscelino Nascimento, diretor da Universidade Federal do Piauí, Campus de Picos, afirmou que estão cientes das alegações e que o suposto autor foi repreendido. No entanto, medidas mais sérias, como uma investigação, exigem uma denúncia formal.

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A ausência de uma denúncia oficial tem limitado a ação da universidade e da polícia. A UFPI Picos, seguindo o exemplo de outros campos da universidade, criou um Grupo de Trabalho (GT) para combater a violência de gênero, que orienta os estudantes sobre como proceder em casos de assédio ou importunação e como fazer uma denúncia dentro ou fora da instituição.

A situação tem provocado revolta entre os estudantes. Universidades são lugares de educação, pesquisa e extensão, e o foco deveria estar nessas áreas, em vez de lidar com casos de assédio. As universidades, como outros espaços sociais, devem ser locais seguros, livres de violência e assédio.

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RESUMO DA NOTÍCIA:

1. Estudantes da Universidade Federal do Piauí(UFPI) em Picos denunciaram em redes sociais terem sofrido importunação sexual dentro do campus.
2. O suposto autor das importunações, um estudante de matemática, foi acusado de perseguir estudantes, particularmente nas áreas menos movimentadas do campus e na biblioteca.
3. Apesar das acusações, nenhuma denúncia formal foi feita à UFPI ou à Polícia Civil até agora.
4. O diretor da Universidade Federal do Piauí, Campus de Picos, confirmou que o suposto autor foi repreendido, mas medidas mais sérias requerem uma denúncia formal.
5. A situação tem provocado revolta entre os estudantes, que acreditam que universidades, como espaços de educação e pesquisa, devem ser livres de violência e assédio.