O município de Simões-PI viveu um episódio político digno de ser lembrado – e comentado – por muitos anos. No último dia 12 de dezembro, durante a cerimônia de diplomação dos eleitos no pleito municipal de 2024, os quatro vereadores oposicionistas eleitos pelo MDB decidiram não comparecer ao evento. O motivo exato para a ausência? Só eles poderiam explicar.
Os vereadores, cujo candidato a prefeito não foi eleito, avisaram com antecedência que não participariam da solenidade, sendo diplomados no dia seguinte, 13 de dezembro.
O evento, organizado com esmero pela Justiça Eleitoral e conduzido pelo juiz Dr. Clayton Rodrigues de Moura Silva, seguiu sem maiores contratempos, contando com a presença dos demais eleitos. Contudo, a ausência dos representantes do MDB chamou atenção e gerou comentários nos bastidores. O que se sabe é que o juiz manteve a formalidade do procedimento, e os vereadores precisaram buscar os documentos no local apropriado, no dia seguinte.
A cerimônia, marcada por sua solenidade e importância democrática, ocorreu como planejado, mas o episódio deixou um gosto amargo para quem preza pelo simbolismo e respeito às tradições republicanas. A diplomação não é apenas um ato formal: é o reconhecimento oficial dos eleitos pelo voto popular e um momento que simboliza o início de uma nova jornada política.
Para muitos, o caso reflete a necessidade de valorizar as instituições democráticas acima de disputas partidárias. Simões e sua região, que jamais haviam testemunhado algo parecido, ganham um exemplo – e um lembrete – de que a política, mesmo nas rivalidades, exige compostura e respeito pelas tradições republicanas.
Retificação
Ao Riachaonet foi informado que os vereadores eleitos pela oposição haviam solicitado uma data para a diplomação, sendo ela, dia 13 de dezembro de 2024, data ao qual foram diplomados pela Justiça Eleitoral, informação essa que o portal não tinha conhecimento no momento da publicação da reportagem.
