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Filho de piauienses é eleito Governador do Distrito Federal

Nome desconhecido na política, o advogado tinha 2% das intenções de voto em pesquisa Datafolha feita há dois meses.

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(FOLHAPRESS) – O advogado Ibaneis Rocha (MDB) venceu neste domingo (28) o segundo turno da disputa pelo governo do Distrito Federal. A larga vantagem do candidato do MDB nas pesquisas, que agora se confirma nas urnas, não esteve presente em toda a campanha.

Nome desconhecido na política, o advogado tinha 2% das intenções de voto em pesquisa Datafolha feita há dois meses. A partir de então, registrou crescimento constante em todas os lavantamentos. No primeiro turno, Ibaneis teve 41,97% dos votos válidos, enquanto Rollemberg alcançou 13,94%.

O governador eleito foi o candidato mais rico na disputa, com patrimônio de R$ 94 milhões. A capacidade de autofinanciamento foi decisiva para a filiação ao MDB. Ibaneis gastou R$ 3,5 milhões para bancar a própria candidatura. Sócio de um escritório de advocacia especializado em atender servidores públicos, ele é ex-presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) seccional Distrito Federal.

Durante a campanha, Ibaneis foi acusado por outros candidatos de compra de votos. Isso porque ele disse a eleitores que usaria recursos próprios para reconstruir casas demolidas pelo atual governo. Em outra ocasião, foi questionado sobre eventual conflito de interesse na possibilidade de ser governador e ter R$ 30 milhões a receber do governo em precatórios. Respondeu que abriria mão do dinheiro para que fosse investido em escolas, se eleito.

A fala foi criticada por também soar como compra de voto. Ele nega irregularidade. Neste domingo, Ibaneis começou o dia em uma missa. Depois, votou em uma escola próxima de sua casa, em região nobre de Brasília. O governador eleito acompanhou a apuração dos votos em um centro de convenções na região central de Brasília.

Perfil

Brasiliense de raízes nordestinas, o novo governador de Brasília nasceu na capital, em 1971, no Hospital de Base de Brasília, e passou a infância no interior do Piauí. Antes de se tornar um bem-sucedido advogado, foi feirante, empacotador e comerciante. Sua família é da cidade de Corrente, no sul do estado.

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