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Final feliz: homem que não sabia o próprio nome reencontra família

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[ad#336×280]O nome dele é Danilo de Moura, tem 32 anos e uma família que há muito tempo o procurava.

O homem encontrado por policiais militares em Valença do Piauí e levado ao Hospital Regional Eustáquio Portela (HREP) em condições debilitadas tem agora um lar, uma família, um nome e uma história para contar.

Na última segunda-feira, picoense Maria Marlene foi ao Centro de Referência Especializado da Assistência Social – CREAS, em Picos, e se identificou como possível familiar de Danilo de Moura, apresentando em seguida documentos que comprovavam o parentesco. Ela ficou sabendo da localização de Danilo através da divulgação da notícia na imprensa picoense.

Maria Marlene e Danilo Moura: final feliz - Foto: Katiane Soares
Maria Marlene e Danilo Moura: final feliz – Foto: Katiane Soares

O reencontro entre os dois aconteceu nesta terça-feira (9) e só foi possível graças ao trabalho em conjunto do serviço de assistência social de Valença e Picos, que mobilizou a sociedade na busca pela família de Danilo Moura. Segundo Marlene, o irmão havia saído de casa há dez anos e a família já acreditava que ele estivesse morto.

Entenda o caso

Danilo de Moura chegou ao Hospital Regional de Valença na noite de quinta-feira (4). Seu estado de saúde exigia atenção e, apesar das tentativas de funcionários e equipe médica, não se comunicava a não ser por gestos e sorrisos.

Aos poucos começou a conversar com a equipe do hospital, mas nenhuma frase que fizesse sentido. Não sabia informar o próprio nome nem suas origens e não portava nenhum documento que possibilitasse sua identificação.

O único detalhe que dava alguma pista sobre sua identificação era um boné com material publicitário de uma loja localizada em Picos. E foi a partir daí que o trabalho de buscas começou.

A assistente social Kattiane Soares Dantas comemora a reencontro entre a família e diz que foram momentos de angústia a busca pela família do paciente. “Foi um misto de ansiedade, preocupação e também dificuldade. A lição que fica é de não desistir nunca e tentar sempre, por mais que as dificuldades e obstáculos apareçam”, destaca ressaltando o apoio dos funcionários do hospital e de toda a equipe médica do HREP em Valença. Em Picos, Kattiane ressalta o trabalho das assistentes sociais Keline Barros e Ana Paula na colaboração com o trabalho de buscas pela família de Danilo Moura.

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