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Fronteiras: Final de semana violento registra três homicídios

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Claudiano Araújo Lima, também conhecido por Nenzão de 20 anos encontrado pela PM
Corpo de Claudiano Araújo Lima, também conhecido por Nenzão de 20 anos encontrado pela PM

No final de semana, três pessoas foram mortas na região de Fronteiras (a 400 km de Teresina). Uma morte aconteceu em Fronteiras e outras duas, provavelmente com envolvimento com disputa de tráfico, ocorreram em Marcolândia há dez quilômetros de Fronteiras.

Segundo o delegado regional de Fronteiras, Bruno Meyer, Cícero Leriano Pereira foi morto após uma discussão de bar, por causa de uma música. O acusado identificado com Luís Francisco, conhecido como “Chico Cara de Vaca”, está foragido. “Ao ouvir uma música a vítima teria chamado o outro de corno e o acusado desferiu um tiro no peito de Cícero. Isso aconteceu no sítio São Gonçalo”, explicou o delegado.

Já em Marcolândia, os crimes aconteceram na quinta e sexta-feira. De acordo com o tenente Edmilson Pacheco, comandante do Grupamento de Polícia Militar da cidade, a suspeita é que os dois crimes estejam ligados com a disputa pontos de tráfico de drogas na região.

O corpo do ex-presidiário Claudiano Araújo de Lima, 21 anos, natural de Araripina-PE foi encontrado com um tiro na cabeça, às 8 horas da última sexta-feira(11) e foi alvo de desova.

Já o corpo de Erisvaldo Nery, 38 anos, foi encontrado no sábado às 6h30, porém a polícia já apurou que o crime aconteceu ainda na noite de sexta, por volta das 22h. “Neste houve luta corporal e tem três suspeitos presos. Agora estamos fazendo diligências para cumprir mandados de busca e apreensão em busca de provas. Os indícios apontam que era disputa por pontos de drogas”, afirmou o tenente.

Falta estrutura

A Delegacia Regional de Fronteiras atualmente funciona junto com o Grupamento de Polícia Militar, já que ainda não foi regulamentada por lei e ainda deve ser integrada à regional de Picos. Mas, o delegado Bruno Meyer já é responsável por inquéritos policiais de dez municípios da região, após a retirada de agentes e policiais militares das delegacias.

“Nossa regional é maior do que a área metropolitana de Teresina, porém ainda sem estrutura. Com esses homicídios em Marcolândia, precisamos, por exemplo, entrar em contato com a polícia de Pernambuco, já que os dois eram ex-presidiários de lá. Mas, não tenho telefone funcional, porque aqui não pega OI, o telefone fixo é bloqueado para ligar para fora, não há internet. Ou seja, dependo totalmente dos Correios para investigar crimes de fora, sem falar que só é um delegado de carreira, com um escrivão e um agente”, declara o delegado.

Fonte: Cidadeverde

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