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Greco dará R$ 500 a populares que deram pistas de acusado de homicídio

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[ad#336×280]O Grupo de Repressão ao Crime Organizado apresentou na manhã desta segunda-feira (21), Wagner Alexandre de Almeida, vulgo Tarado da Hilux, acusado de matar um agente penitenciário, Sandro Joaquim da Silva, 45 anos,  enquanto era transferido do Maranhão para Pernambuco, na BR 316 na altura da cidade de Valença (PI). De acordo com o delegado Menandro Pedro, titular do Greco, a polícia ofereceu uma recompensa de R$ 500 à quem desse alguma informação que levasse à prisão do acusado.

“Contamos com o apoio das famílias da região. Estávamos monitorando a área de helicóptero. Ele chegou até uma pedreira e pediu aos trabalhadores que quebrassem a algema, mas ninguém ajudou. Em seguida, ele pediu comida a um casal de idosos que denunciou o seu paradeiro. Quando chegamos ao local, ele correu, pulou cinco cercas, mas conseguimos capturá-lo. Vamos pagar a recompensa a essas pessoas que nos ajudaram muito”, declarou o delegado.

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De acordo com o delegado Daniel Pires, da Greco, o acusado contou em depoimento que a algema presa no veículo teria se aberto e ele aproveitou o momento para pegar a arma do agente que estava presa na perna esquerda. “‘Perdeu, perdeu’, ele gritou. Nesse momento, começou uma luta corporal e ele acabou disparando contra o agente”, contou o delegado.

Após, os tiros, o carro capotou e Wagner conseguiu fugir pelo mato. No momento da prisão, o foragido estava ferido nos pés porque correu em uma região muito acidentada e cheia de tocos.

Durante a apresentação à imprensa, o acusado negou que tenha atirado no agente e declarou apenas que tudo foi um “acidente”. Wagner admitiu que pegou a arma, mas sua intenção não era matar a vítima. “Eu disse ‘perdeu’ porque eu queria que eles parassem o carro. Eu queria era fugir”, resumiu.

A polícia considera Wagner um indivíduo de alta periculosidade. Ele já foi condenado há mais de 200 anos de prisão por estupros que praticava em uma Hilux contra crianças de 12 a adolescentes de 16 anos em Pernambuco. Ele havia sido preso uma primeira vez e fugiu para Chapadinha, no Maranhão, onde, usando documento falsos, adquiriu uma fazenda, no valor de R$ 1,2 milhão.

Wagner estaria trabalhando em um frigorífico na região maranhense e foi capturado por porte ilegal de arma. “Eu estava com a arma para me defender dos sem-terra. Aquilo era meu trabalho”, declarou.

De acordo com o delegado Menandro Pedro, o preso será levado para a Casa de Custódia e deve responder pelo homicídio contra o agente em Teresina.

Redação Carlos Lustosa Filho
Fonte: Cidade Verde

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