Greve de professores e técnico-administrativos atinge Universidades e Institutos Federais
A partir desta segunda-feira (15), professores de diversas universidades e institutos federais pelo Brasil, incluindo o Instituto Federal do Piauí (IFPI), entrarão em greve. A categoria busca reajustes salariais e a equiparação de benefícios com os servidores do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Enquanto no IFPI a greve já tem data para começar, na Universidade Federal do Piauí (UFPI) a greve foi aprovada, mas ainda não foi definida uma data de início.
Os docentes exigem um aumento de 22%, dividido em três parcelas anuais de aproximadamente 7%, previstas para os anos de 2024, 2025 e 2026. Este pedido visa compensar as perdas inflacionárias acumuladas desde 2016 e a projeção futura até 2025.
Em resposta, o governo federal sugeriu um aumento salarial de 4.5% em 2025 e 2026, além de um aumento de quase 52% no auxílio-alimentação e 51% nos auxílios-creche e saúde, com início em maio de 2024. Os sindicatos, no entanto, rejeitaram esta proposta.
Os técnico-administrativos nas instituições, como IFPI e UFPI, já estão em greve desde o início de março. Eles reivindicam um aumento salarial de 34%, também dividido em três parcelas ao longo dos próximos três anos.
Adicionalmente, há uma demanda por um “revogaço”, solicitando a revogação de decretos e atos normativos recentes que afetam as condições de trabalho, procedimentos disciplinares durante greves, e outras regulamentações previdenciárias.
O IFPI expressou apoio ao movimento grevista através de uma nota oficial, afirmando que manterá um diálogo aberto com os servidores para assegurar a continuidade dos serviços essenciais e o direito à greve. A instituição reitera seu compromisso com a qualidade educacional e espera uma resolução rápida das negociações.
Enquanto a greve está em curso, serviços como a emissão de diplomas e históricos estudantis podem ser afetados, impactando diretamente os estudantes das instituições envolvidas.