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Greve dos professores completa 50 dias

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Manifestação do SINTE Regional de Picos - Foto: Maria Moura

Após mais uma rodada de negociações fracassadas na última semana, a greve dos professores continua e completa 50 dias nesta segunda-feira, dia 16.

Os profissionais da categoria que atuam em Picos realizaram uma assembleia na última sexta-feira, 13, onde decidiram pela continuação do movimento grevista. As manifestações seguem e uma caravana representando o SINTE Regional de Picos partiu rumo a Teresina nesta segunda-feira, 16, para participar de manifestação e assembleia estadual organizada pelo Sindicato dos Professores do Estado, o SINTE-PI.

Gisele Dantas, presidente do Núcleo Regional do Sinte em Picos, ressaltou que até a manhã de hoje o Sindicato dos Professores não havia recebido qualquer comunicado do Tribunal de Justiça afirmando a ilegalidade do movimento. De acordo com ela, a ilegalidade “está sendo decretada pelo governo”.

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A militante questiona o posicionamento do Tribunal de Justiça contra a greve dos professores e afirma que o TJ é um órgão que não pode resolver conflitos beneficiando apenas uma das partes envolvidas.

Em nota de esclarecimento o SINTE-PI lembra que o TJ, através do Desembargador Sebastião Ribeiro, reconhece que “o Estado não cumpre com a lei do piso 11.738/2008. Sua decisão foi no sentido do retorno das aulas para não se perder o ano letivo”.

Os inimigos da Educação

Enquanto isso, nas redes sociais e na página virtual do SINTE-PI inicia-se uma campanha contra os “inimigos da educação”, cujos alvos principais são o governador Wilson Martins e o secretário Átila Lira, responsável pela pasta da Educação.

“Não entendemos porque o governador está sendo tão descomprometido com a educação. Vamos ter tranquilidade para chegarmos ao desfecho dessa história”, diz Gisele Dantas.

Governador e secretário são apontados como principais inimigos da educação - Imagem: Reprodução

O estopim da crise entre os professores da rede estadual de ensino se deu no dia 27 de fevereiro, quando a categoria decidiu não voltar às salas de aula e iniciar uma greve como forma de protesto pelo não pagamento do piso salarial por parte do governo do Estado.

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