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Homens suspeitos de sequestro de gerente tinham máquina de perfurar cofres

A máquina fabricada pelos criminosos recebeu o nome de ‘serra copos’. Dois suspeitos foram presos pela participação no sequestro de gerente de banco em Teresina.

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A prisão de mais dois suspeitos de participar no sequestro do gerente de um banco em Teresina chamou a atenção da polícia para o equipamento utilizado pela quadrilha para perfurar os cofres dos estabelecimentos. A máquina fabricada pelos criminosos recebeu o nome de ‘serra copos’.

Segundo o delegado Tales Gomes, coordenador do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), os suspeitos foram presos na madrugada dessa quinta-feira (7), durante abordagem a um ônibus em Picos. A máquina para fazer o corte das chapas de aço estava na mala dos criminosos.

Máquina feita artesanlamente por bandidos perfura cofres — Foto: Gilcilene Araújo/G1

“Este é um crime totalmente elucidado, com os mandados de prisões decretados pela Justiça. Os dois últimos presos estavam voltando da Paraíba, onde praticaram furtos a estabelecimentos com cofres e que os mesmos faziam uso dessa máquina para ter acesso a eles. Além dela, duas armas foram apreendidas, uma inclusive de uso restrito da polícia”, informou o delegado.

Máquina feito por criminosos perfura cofres — Foto: Gilcilene Araújo/G1

Outros dois suspeitos da participação do sequestro do gerente foram presos em fevereiro, na cidade de Luís Eduardo Magalhães, estado da Bahia. Conforme o delegado, a prisão aconteceu após a dupla sequestrar o gerente e a família dele, levar as vítimas para um cativeiro e tentar roubar o banco da cidade.

Outra prisão aconteceu em janeiro, quando um suspeito foi preso durante operação que investigou o roubo de cargas a distribuidora. Em 2018, um integrante da quadrilha deve prisão decretada após extorsão mediante sequestro de um gerente em Pedro II, Norte do Piauí.

Suspeitos foram presos com duas armas, uma de uso restrito da polícia — Foto: Divulgação/Polícia Civil
Suspeitos foram presos com duas armas, uma de uso restrito da polícia — Foto: Divulgação/Polícia Civil

“É um grupo bem articulado, que agia em todo o Nordeste. Estávamos aguardando a expedição dos mandados de prisão e cautela para que eles não fugissem. Desde agosto, os criminosos rodaram quatro estados praticando crimes e estavam se preparando para voltar a agir no Piauí”, disse o delegado Tales Gomes.

A estimativa é que a quadrilha tenha roubado mais de R$ 200 mil do assalto ao banco Itaú, em Teresina. O caso aconteceu no dia 18 de janeiro, quando a família do funcionário foi sequestrada e mantida em cárcere privado durante algumas horas, até que o gerente pudesse ir ao banco, pegasse o dinheiro e entregasse aos assaltantes.

Fonte: G1 Piauí

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