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Idoso é velado por engano e família descobre no momento do enterro
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[ad#336×280]O idoso identificado como Eliomar Moreira Félix foi velado e quase enterrado por engano por uma família que não era a sua em Piripiri, a 157 km de Teresina. O erro foi descoberto somente no dia seguinte, no momento do enterro, quando a família foi avisada por um morador da região, de que o corpo velado não era do seu parente, Manoel Romão, que na verdade estava vivo e na zona Rural do município.
Eliomar Moreira, mais conhecido como “Nego Bita”, era morador do bairro Recreio e foi vítima de um acidente nesta sexta-feira (25) quando foi atropelado por um caminhão. Por conta da semelhança e de uma peça de roupa que ele usava no momento do acidente a família de Manoel Romão acabou confundindo o parente na hora do reconhecimento no Instituto Médico Legal de Teresina.
Segundo a irmã de Manoel, Francisca Maria de Oliveira, o idoso tem costuma de sair para a zona Rural sem comunicar a família e já estava há três dias fora de casa. “Ele tinha saído há três dias, quando soubemos do acidente, as pessoas dizendo que era ele. Meu sobrinho e meu outro irmão foram para Teresina reconhecer e viram que o senhor que morreu usava um short igual ao que o Manoel usava quando saiu, então garantiram na hora que era ele, já que pelo rosto não dava pra reconhecer muito”, explicou a aposentada.
Os filhos de Manoel Romão, que moram no Rio de Janeiro foram avisados da então morte do pai e vieram após 24 anos sem voltar ao Piauí, quando foram pegos de surpresa com o engano.
O filho de Eliomar, vítima do acidente, já havia procurado pelo pai na delegacia e reconheceu a bicicleta que estava com ele. Em seguida ele foi informado que a vítima tinha sido identificada com Manoel e foi até o velório, onde reconheceu o pai após a retirada do caixão, que já estava na cova sendo recoberto com areia.
Após a confusão, Manoel Romão, confundido com a vítima, esteve no cemitério e encontrou os familiares. O idoso chegou a brincar afirmando que não entendia o engano e estava “mais vivo que nunca”.
FONTE: Cidade Verde
