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Infectologista no Piauí acredita que reinfecção pelo coronavírus é rara

Em entrevista ao Notícia da Manhã, o médico infectologista Kelson Veras disse que, se a reinfecção de fato existe, é extremamente rara.

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A reinfecção de um homem pelo novo coronavírus causou espanto no mundo. Ele teria sido infectado duas vezes em cerca de quatro meses, de acordo com estudos de pesquisadores de Hong Kong. Em entrevista ao Notícia da Manhã, o médico infectologista Kelson Veras disse que, se a reinfecção de fato existe, é extremamente rara.

“Nós temos cerca de  24 milhões de infectados no mundo e apenas um caso descrito de provável reinfecção. Se a reinfecção realmente existir é extremamente rara. O segundo ponto é que essa possível reinfecção foi assintomática, ou seja, a pessoa não desenvolveu mais nenhum sintoma”, disse o médico. 

Ele acrescenta que a possibilidade dessa segunda reinfecção ter sido assintomática pode evidenciar que o paciente desenvolveu uma resposta imunológica eficaz no primeiro contato. 

“De modo que, apesar de ter contato novamente com o vírus, ele não foi mais capaz de adoecer essa pessoa”, acredita Kelson Veras.

Casos de suspeita de reinfecção pelo Sars-CoV-2 foram relatados, mas nenhum deles teve uma comprovação tão bem documentada como o caso de Hong Kong. Um dos motivos que gera dúvidas sobre os casos suspeitos de reinfecção é que o paciente pode continuar eliminando o vírus do organismo meses após o fim da fase aguda da infecção, e, assim, os testes continuam detectando a presença do patógeno.

Graciane Sousa/Cidade Verde

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