Maioria da bancada piauiense votou a favor em 2ª votação da PEC dos Precatórios
Dos 10 parlamentares piauienses, apenas os deputados petistas Merlong Solano e Rejane Dias deram votos contrários.
A maior parte da bancada piauiense na Câmara Federal votou a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, aprovada em votação de segundo turno que ocorreu na noite da terça-feira (09).
O texto foi aprovado por 323 a 172 votos, 15 a mais do que o mínimo necessário para mudanças na Constituição. A matéria permite a expansão de gastos públicos e viabiliza a ampliação do Auxílio Brasil prometido pelo presidente Jair Bolsonaro.
Dos 10 parlamentares piauienses, apenas os deputados petistas Merlong Solano e Rejane Dias deram votos contrários.
No geral, a bancada do Piauí deu um voto a mais para a proposta em relação à primeira votação. O deputado Marcus Aurélio (MDB), que esteve ausente no primeiro turno, votou a favor neste último.
O deputado Flávio Nogueira (PDT) também foi favorável a proposição. Membros da oposição ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido) acreditavam em uma “reviravolta” no segundo turno e esperavam “virar” votos de parlamentares do partido.
Veja como votou cada deputado:
- Capitão Fábio Abreu (PL): Sim
- Flávio Nogueira (PDT): Sim
- Iracema Portella (PP): Sim
- Júlio Cesar (PSD): Sim
- Marcus Aurélio (MDB): Sim
- Margarete Coelho (PP): Sim
- Marina Santos (PL): Sim
- Merlong Solano (PT): Não
- Rejane Dias (PT): Não
- Atila Lira (PP): Sim
PEC DOS PRECATÓRIOS
A PEC dos Precatórios é uma prioridade do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) para garantir o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 400, de dezembro até o final de 2022, ano em que Bolsonaro deve disputar a reeleição, além de abrir espaço para outros gastos federais.
Pela proposta, cerca de R$ 90 bilhões devem ser liberados para despesas no próximo ano.
Agora, o texto deverá seguir para o Senado. Na Casa, o Piauí conta com três senadores Elmano Ferrer (Progressistas) e Eliane Nogueira (Progressistas), aliado do presidente e Marcelo Castro (MDB), que já se manifestou contrário a aprovação da proposta.
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