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Mais de 100 mulheres pediram proteção em Picos

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Mais de 100 mulheres entraram com medidas protetivas contra agressores no Tribunal de Justiça de Picos somente em 2015. Os dados foram divulgados pela secretaria da 4ª Vara Criminal do fórum de Picos e apontam que 103 registros foram feitos. De acordo com o Núcleo Maria da Penha, que acompanha os casos registrados no local, em 2014 foram 163 medidas protetivas registradas, mas apesar do ano estar quase acabando, o número atual ainda não representa um indicativo de diminuição.

Violência contra a mulher
Imagem Ilustrativa

“Realizamos pesquisas e acabamos descobrindo que há meses de maior incidência de casos como dezembro, janeiro, fevereiro e julho. Então não é possível fazer uma estimativa de diminuição”, é o que explica a assistente social do núcleo, Gilmara Vale.

A medida protetiva é um dispositivo da Lei Maria da Penha e funciona como um dos mecanismos que a lei oferece para coibir a violência contra a mulher, especialmente futuras manifestações. “Quando a mulher procura a delegacia geralmente ela tem alguma queixa e o agressor é acionado judicialmente e isso pode inibir futuras manifestações de violência”, reforçou.

Os números que totalizam 266 registros de 2014 até hoje não se referem somente à Picos, mas também às cidades da redondeza. Segundo o Núcleo Maria da Penha, Dom Expedito Lopes, ocupa o segundo lugar entre os municípios com maior índice de medidas protetivas registradas no TJ de Picos.

“O Núcleo é voltado em primeiro lugar para realizar o estudo dos casos encaminhados pelo juiz da quarta vara criminal até nós. Esse estudo dará subsídio ao juiz, mas independente da solicitação, fazemos a acolhida e o acompanhamento, oferecendo todas as informações necessárias ao caso. O estudo não é feito somente com a ofendida, o acusado também é ouvido até que seja possível entender o contexto da violência e do casal que deseja judicializar a agressão”, pontuou a assistente social.

Segundo informações divulgadas pela União das Mulheres Picoenses, o bairro Canto da Várzea é líder em casos de violência contra a mulher no município.

Fonte: Cidade Verde

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