Em um julgamento que se estendeu até o início da noite desta quinta(14), o Tribunal do Júri de Picos absolveu Lucineide Abel dos Santos, que estava sendo acusada de homicídio contra seu amante, identificado por José Lourenço dos Santos. O crime aconteceu no ano de 2008, na Comunidade Preá, zona rural de Dom Expedito Lopes. A defesa, liderada pelo advogado Dr. Glauber Silva, argumentou que Lucineide estava agindo em legítima defesa.
O julgamento, presidido pela Dra. Nilcimar, caracterizou-se por sua produtividade e debates acalorados. A defesa levantou múltiplas teses, enquanto o Ministério Público apresentou suas acusações com vigor. No final, a maioria dos jurados optou pela absolvição, aceitando que Lucineide estava defendendo-se de um ataque contínuo.
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Lucineide, residente de Dom Expedito Lopes, teria usado uma faca de mesa para se defender de seu amante, que a estava agredindo por mais de uma hora no dia do incidente. A defesa argumentou que o uso da faca foi uma resposta moderada e necessária à violência que ela estava enfrentando, buscando evitar um possível feminicídio ou lesão corporal grave.
O Ministério Público, por sua vez, sofreu uma derrota significativa, mas ainda possui a oportunidade de apelar da decisão no Tribunal de Justiça. Dr. Glauber Silva ressaltou a soberania e a inviolabilidade dos vereditos do júri, mas observou que é possível que o Ministério Público recorra da decisão.
No momento, todos estão aguardando para ver se haverá um recurso e, caso seja necessário, estão preparados para um novo julgamento, onde a defesa repetirá suas argumentações centrais, buscando outra absolvição para Lucineide.
RESUMO DA NOTÍCIA:
- Tribunal do Júri de Picos absolve Lucineide Abel dos Santos em julgamento que durou até o início da noite.
- Defesa, liderada por Dr. Glauber Silva, sustentou que Lucineide estava agindo em legítima defesa durante uma briga com seu amante;
- A maioria dos jurados concordou com a defesa, acreditando que Lucineide estava respondendo a uma agressão contínua.
- Ministério Público tem opção de recorrer da decisão no Tribunal de Justiça, possivelmente levando a um novo julgamento.