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Mulheres são maioria nos casos de câncer no Piauí

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[ad#336×280]Dados divulgados ontem (8) pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontaram que Piauí registrou mais de 4 mil novos casos de câncer no ano passado. Foram exatos 4.820 novos casos, sendo que as mulheres ainda são as maiores vítimas, com 2.590 novos casos. Os números foram divulgados no dia em que se comemorou o Dia Mundial de Combate ao Câncer.

Entre os homens, os casos mais comuns de câncer são de próstata, onde foram registrados 690 casos, sendo 190 deles na capital. A taxa bruta de incidência no Estado é de 43,52% por cada grupo de 100 mil habitantes. Em segundo lugar, com 510 casos, vem o câncer de pele não melanoma, ou seja, aqueles que não são malignos, como o basocelular, o espinocelular e vários outros.

Já entre as mulheres, a maioria dos casos é o de pele não melanoma, com 800 casos, sendo 120 na capital. Já o câncer de mama foram registrados 410 novos casos em 2012, sendo 180 deles na capital. A taxa de incidência bruta de câncer de pele é de 24,89, para cada grupo de 100 mil mulheres.

A pesquisa é realizada pelo Inca a cada dois anos, com base nas informações geradas pelos Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP). Neste volume, foram considerados 18 tipos específicos de câncer, com base na magnitude e no impacto. As informações são apresentadas de forma consolidada para o país como um todo e de forma desagregada para Estados e capitais.

Para o oncologista Paulo Henrique Melo, é difícil dizer o que esteja contribuindo para a incidência de novos casos de câncer. “Acredito que possa ser uma soma de fatores. A facilidade no diagnóstico e também os hábitos alimentares”, comentou, lembrando que hoje se fala mais abertamente sobre a doença em campanhas educativas.

Os hábitos alimentares também podem ter um peso decisivo no aumento dos casos. “O modo de vida da pessoa, o alto consumo de produtos industrializados, enlatados, com agrotóxicos, conservantes que trazem alterações genéticas, por exemplo, podem resultar no aumento dos casos”, observa, orientando que as pessoas, sobretudo aquelas que já possuem histórico na família, devem procurar estar em contato constante com médicos para fazer o acompanhamento. “Aliado a isso, é ter mais cuidado com alimentação, evitar exposição ao sol e intensificar a prática de atividade física”, enumerou.

Fonte: PortalODia

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