[ad#336×280]Após dois anos de uma ampla reforma em sua estrutura física, o Museu Ozildo Albano, que fica localizado em Picos, reabriu as suas portas ao público. O museu de Picos conta com um acervo histórico com centenas de peças e documentos importantes sobre a história do Piauí e do Brasil.
O museu começou as suas atividades em 1966, mas foi em 1968 que abriu suas portas ao público pela primeira, ele é mantido pela Associação dos Amigos do Museu Ozildo Albano (AAMOA), através de parcerias com a Fundação Cultural do Piauí (Fundac), Prefeitura Municipal de Picos. O diretor do museu, Albano Silva, conta que a reforma do prédio ocorreu por meio de uma indicação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), para salvaguardar um acervo arqueológico encontrado nos estados do Piauí, Maranhão, Ceará, Pernambuco, Bahia e Tocantins.
O Projeto de reforma foi financiado por empresas privadas que ganharam o direito à exploração de energia nos estados citados acima. “Em contra-partida, o nosso museu vai ficar responsável pela guarda e curadoria das peças históricas destes seis estados, peças estas que foram encontradas durante as obras de expansão de redes elétricas e construções de hidroelétricas”, conta ele.
Para o presidente da Fundac, Scheyvan Lima, a reabertura do Museu Ozildo Albano, tem uma grande importância para o Piauí, principalmente para aqueles que moram na região centro-sul. O local também serve de local de pesquisa para os alunos da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) e da Universidade Federal do Piauí (UFPI). “Está sendo entregue à população da região um museu totalmente reformado, com espaços climatizados, informatizados. Além disso, também foram feitos investimentos na área da segurança”, declarou, afirmando que com a reforma, o número de visitantes mensais passará de 400 para 800.
