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Negociações entre patronato e trabalhadores passam por impasse em Picos

Queda de braço no comércio entre a classe empresarial e a classe trabalhadora segue sem acordo.

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As tratativas negociações entre o Sindicato dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de Picos (Sintracs) e o Sindicato dos Lojistas do Comércio do Piauí ainda estão à passos lentos. As duas partes não chegaram ao denominador comum sobre o reajuste salarial dos trabalhadores do comércio.

Marcos Holanda, presidente do órgão classista, relata que as propostas feitas pelo patronato são insuficientes e não ouve um ganho real aos trabalhadores. “Já tivemos muitas dificuldades na negociação devida à proposta feita na primeira reunião que foi de 3% e posteriormente baixaram para 2%”, afirma.

Foto: Edielson Teixeira / Marcos Holanda

O líder sindical lembra ainda que o reajuste apresentado pelo sindicato patronal não beneficia os trabalhadores e que o ganho real não existe. “Nesses termos de reajuste o trabalhador sai perdendo, e lembrando que o governo já reajustou o salário em 5.26$ e não faz sentido a classe fazer um acordo para receber aumento de 2%”, enfatiza.

Holanda diz que a única forma de legalizar um salário menor é com uma convenção coletiva ou acordo entre as partes de acordo com a lei.

O Outro lado

Já para Ossean Santos, representante do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Piauí, as negociações estão sem acordo devido ao impasse gerado por causa do valor do reajuste. “Nos reunirmos com sindicato dos comerciários juntamente com o patronal e não chegamos ao acordo, porque eles pediram um reajuste de 6% e oferecemos a proposta de 3% e por isso o impasse”, lembra.

Foto: Edielson Teixeira / Ossean Santos

Santos relata que a mesa de negociações estar a aberta com os trabalhadores e diz ainda que existe a possiblidade de negociação individual.

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