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Netflix vai cobrar mais de quem divide senha em 2023; veja as regras

Imagem: Denis Balbouse/Reuters

A Netflix já deixou claro que em 2023 irá combater o compartilhamento de senhas entre seus usuários. Quem optar por dividir o login com pessoas que não moram no mesmo endereço terá que pagar a mais por isso. As informações são do TilTil.

Ainda não há uma data oficial, mas deve ocorrer neste ano, segundo a companhia. Entenda a seguir os motivos da mudança e o que pode e o que não pode causar problemas para os usuários até o momento.

Por que a Netflix vai cobrar mais

A Netflix — assim como outras big techs — está em crise e precisa fazer dinheiro. Em 2022, a empresa registrou perda de assinantes e demissões.

Para 2023 o plano é gerar receita por meio de duas medidas principais:

  1. Oferecer um pacote de assinatura mais barata e com anúncios
  2. Controlar o compartilhamento de senhas

A primeira medida entrou em vigor no segundo semestre do ano passado. Nele, são transmitidas propagandas – entre 4 ou 5 a cada hora assistida de conteúdo. O preço é de R$ 18,90 por mês. Veja abaixo a lista dos planos da Netflix e as diferenças entre eles:

Básico com anúncios:

Básico:

Padrão:

Premium:

Regra para compartilhar senha

Nos termos de serviço da empresa, há uma citação a isso. Fica no item 4.2 e diz que “o serviço Netflix e todo o conteúdo acessado por intermédio do serviço Netflix destinam-se exclusivamente para uso pessoal e não comercial, portanto, não podem ser compartilhados com pessoas de fora da sua residência”.

Ou seja: você pode compartilhar sua assinatura com outras pessoas desde que elas morem com você.

Não há, porém, nenhum detalhe de como a plataforma fiscaliza isso. Ela apenas menciona que pode “cancelar ou suspender a conta para proteger você, a Netflix ou nossos parceiros contra falsidade ideológica ou outras atividades fraudulentas”.

Testes já começaram

A Netflix iniciou testes de cobrança da taxa extra para quem compartilha o login com outras pessoas que não moram na mesma casa que o titular da conta. A medida ainda é limitada a alguns países.

Procurada por Tilt, a assessoria de imprensa do serviço informou que não há “nenhuma atualização sobre essa questão no momento” em relação ao início da cobrança no Brasil.

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