O nordeste e o Brasil comemoram hoje o centenário de Luiz Gonzaga
[ad#336×280]Há exatos 100 anos, numa sexta-feira, nascia em Exu, no Pernambuco, Luiz Gonzaga do Nascimento.
Filho de Januário José dos Santos e Ana Batista de Jesus, Gonzaga foi o segundo de um total de nove filhos do casal. O pequeno Lula, apelido de infância de Gonzaga, desde muito cedo sentiu na pele a força das adversidades que enfrenta o homem do semiárido nordestino.
E foi também cedo que o talento de um dos maiores ídolos brasileiros começou a ganhar repercussão. Aos 8 anos o pequeno Lula substituiu um sanfoneiro que não compareceu a uma festa tradicional na Fazenda Caiçara, no Araripe, Exu. A pedido dos amigos do pai, o menino animou a festa e recebeu o primeiro cachê da carreira: 20 mil réis.
Era o início da brilhante trajetória do Rei do Baião. Nos anos seguintes Luiz Gonzaga se estabelece como um nome forte no cenário popular da região, animando festas e se entrosando ainda mais com a sanfona.
Brasileiro, nordestino e lutador, Gonzaga não demorou a se tornar o Rei do Baião, sendo hoje um dos maiores ícones da cultura nordestina. Em uma rica e extensa obra musical, Gonzaga cantou o sertão em suas cores e sofrimentos, sem deixar de mostrar a beleza de cada pedaço de semiárido nordestino.
Se estivesse vivo, Gonzagão completaria nesta sexta-feira, dia 13, 100 anos. As homenagens a seu centenário de nascimento acontecem em todos os cantos do país, e o longa metragem ‘Gonzaga, de Pai pra Filho’, contando sua história, foi lançado nas telonas recentemente. O longa traz em seu elenco o músico e cantor paulista radicado no Piauí Chambinho do Acordeon.
Bastante elogiado pela crítica, Chambinho é um dos protagonistas e interpreta Gonzaga em sua fase adulta.
Luiz Gonzaga faleceu em 2 de agosto de 1989, no Recife, capital pernambucana. Elei deixou uma rica obra e um filho que herdou o nome e o talento musical do pai: Gonzaguinha.
